Nós paramos de procurar monstros debaixo da cama quando percebemos que eles sempre estiveram dentro de nós.
- J.L
Eu tinha ganhado uma vantagem de dez minutos para fugir mas aparentemente era tudo um jogo, um maldito jogo em que eu só era mai...
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Oi gente tudo bem? Fiz um booktrailer pra vocês, espero que gostem, pra quem já leu fica um presente meu para vocês, e pra quem ainda vai ler uma pequena amostra do que está por vir, beijos 😍😍😍
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Só aprendemos a valorizar a vida quando estamos prestes a perde-la, mas não que a minha fosse maravilhosa.
Uma vida baseada em desastres.
Tia problemática que me criou desde que meus pais morreram a alguns anos atras, namorado filho da puta que já deve ter pegado metade do meu bairro e um emprego fodido, que inclusive é o motivo da minha quase morte.
Eu sou mesmo uma anta, acreditar que esse emprego que o Marconi vulgo meu "namorado" filho da puta me recomendou fosse bom, era em uma casa de shows mas não uma qualquer estava mais pra prostibulo de luxo disfarçado, onde vinha todo tipo de gente que tivesse dinheiro bastante pra pagar.
A pouco eu tinha entrado na sala do chefe para pedir demissão dessa merda e qual foi minha reação a ver diversos tiros chover dentro daquele lugar, corri e me abaixei debaixo da mesa feita de madeira grossa, procurando algum tipo de proteção.
Marconi seu arrombado se eu morrer voltarei pra fazer da sua vida um inferno, maldito.
A sala que antes estava cheia de homens conversando agora estava destruída e com corpos para todo lugar, senti meu estômago embrulhar e então me preparei para sair dali o mais rapido que eu pudesse.
Péssima ideia.
- Quem é você? Mais umas das garotas do lugar?
A voz era grossa e levemente rouca, gostosa de ouvir mas perigosa e fatal naquele momento.
Não me virei pra olhar e permaneci estática com medo de que qualquer movimento meu levasse ao mesmo destino dos demais daquela sala.
- Por acaso você é surda porra?
Eu nunca fui do tipo que cala a boca, na verdade eu era bem tagarela e malcriada, e ficar calada naquela situação estava me deixando com uma sensação desagradável de imponência.
Quem era aquele cara? Por que tinha feito isso?
- Eu estou falando com você caralho - Bradou destravando a arma eu não podia ver mais sabia que ele apontava pra mim.
- Não, eu nao sou nenhuma puta do bar. - Respondi rapido ainda no mesmo lugar
Senti algo gelado na espinha e um arrepio tomou conta do meu corpo ao perceber que se tratava do cano da arma, ele tinha chegado tão silenciosamente que eu nem havia notado.
- E oque uma mocinha como você estaria fazendo nesse lugar? Perdida? Acho que não.
- Eu trabalhava aqui mas não como você pensa - Engoli em seco tentando nao me mexer - Trabalhava com os serviços gerais so vim pedir demissão.
Senti sua respiração proxima a minha nuca, seu hálito era quente levemente almiscarado estimulante e embriagador.
- Oh, e voce viu o pequeno show - Esfregou a ponta do nariz em toda região da minha nuca, estava gelado, porém eram sensações que conseguiam espalhar espasmos por todo meu corpo.
Medo
Excitação
Poder
Eu sempre acreditei que minha vida pudesse ser melhor que essa droga que eu me encontro agora, mas nem por isso morrer estava nos meus planos, eu tinha sonhos como qualquer pessoa normal, eu queria conseguir engressar na minha carreira, eu queria poder viajar e conhecer o mundo.
No entanto estava ali sentindo prazeres indesejados por um homem que eu não fazia a mínima ideia de quem era e que possivelmente iria me matar.
Que estava perversamente brincando comigo, provocando o meu corpo daquela maneira me deixando completamente perturbada.
- Isso e algum tipo de fetiche seu? brincar com suas vítimas? - Perguntei desconfortável tentanto me afastar do seu toque - Se vai me matar mate de uma vez.
- Ousada, acho que gosto disso - O cano da arma então foi direto para minha cabeça suas mãos entraram em meu coro cabeludo puxando meus cabelos com força deixando todo meu pescoço exposto.
Engoli em seco tentando acalmar as batidas descompassadas do meu coração quando senti sua boca proxima a minha orelha sussurrando vagarozamente.
- Darei a você uma vantagem de dez minutos - Cheirou meu pescoço deixando um pequeno toque com seus lábios quase imperceptível mas o bastante para que eu sentisse - Mas corra, o mais rápido que puder, por que eu irei atrás de você, e tenha certeza que você não vai querer que eu te encontre.
- O- q-que?
- A contagem ja começou - Senti ele retirar a arma de mim e se afastar.
E então corri.
Corri o mais rápido que pude, sem olhar para trás.
Que tipo de pessoa doente era aquele cara? e que tipo de pessoa doente era eu por ficar excitada por um homem que claramente queria me matar.
Eu nao vi seu rosto mas sentia todo o perigo exalando daquele ser, seja la quem ele fosse eu nao queria estar em seu caminho.
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PRÓLOGO ATUALIZADO
Desculpem qualquer erro, críticas produtivas são bem vindas.
