Bônus (4/4)
" A minha vida e um cemitério perfeito de esperanças enterradas "
- J.LJones estava sob nossa vigilância a alguns dias, dias esses que eu descobri muitas coisas, e Ravena ser filha dele foi a que mais me perturbou.
- Os pais da Ravena nao estão mortos? - Perguntou Travis confuso me encarando enquanto eu descontava toda minha frustação naquele saco de pancada da minha academia particular.- Os adotivos, o verdadeiro nome de Ravena é Ravena White e não Clark, ela foi adotada ainda bebê.
- E por que Jones nao a criou?
- A verdadeira mae de Ravena, Marie, morreu no parto, Jones não tinha condições financeiras nem mentais para cuidar da criança então deixou com um casal que eram vizinhos dele na época. - Respondi ofegante enquanto acertava cada vez mais forte. - Eles não podiam ter filhos se apaixonaram pela criança então ele juntou o útil ao agradável, mas nunca deixou de vigiar ela, mesmo que de longe.
- Então aquela velha louca nao e parente dela.
- Não.
Minha mente trabalhava sem parar e flashs do rosto dela passeavam meus pensamentos, do dia que eu a conheci até hoje.
Ela não fazia ideia do perigo que corria aquela noite, mas foi só chegar próximo a ela que seu cheiro me dominou.
- O plano deu certo, mas se eles não acham que foi você a atacar a casa de show deles, quem eles pensam que foi?
- Jones não sabe, eles tem tantos inimigos que eu fui o último a passar pela lista deles, afinal eu estava na empresa me dedicando ao trabalho, ou em casa de luto pedindo justica a polícia . - sorri cúmplice pra ele.
- Claro que estava. - sorriu cúmplice de volta.
Jones so confirmou as minhas suspeitas de que a Polícia estava envolvida.
Filhos da puta corruptos, mas nem me surpreendia, na LUXURY aquela noite tinha tanta gente famosa, de senadores a prefeitos que saber que a Polícia fazia parte ja nao era nenhuma surpresa.
Meu irmão havia saído da academia, desliguei o som que tocava uma música agitada enquanto pegava uma toalha enxugando o suor da cara para logo em seguida tomar um banho.
Meus dedos se moviam habilmente sobre aquela folha de papel e mais uma vez me peguei desenhando aquelas feições.A boca pequena e carnuda, o corpo pequeno e frágil , os cabelos esvoaçantes.
Seu sorriso era reconfortante e eu queria poder ve-lo pessoalmente outra vez, mas sei que quanto menos eu arriscasse menos ela saberia e então tudo poderia seguir seu curso normal.
Batidas frenéticas na porta me chamaram atenção, quase ninguem sabia do meu endereço prédio, peguei a arma em cima da cômoda e coloquei atrás das costas e segui em direcao a porta, olhei no olho mágico e não havia ninguém, abri a assim mesmo, segurando a arma ainda atrás de mim, para possiveis surpresas.
E como um foguete Jacob atravessou a porta apontando o dedo na minha cara.
- Seu desgraçado, eu não sei oque você fez pra convencer a todos que é a porra de um marido de luto enquanto anda por ai traficando.
- Você não muda o discurso Jacob? - perguntei entediado.
- Eu vi você nas docas dias antes da Melina desaparecer , estava armado e conversando com aqueles filho da puta.
- Eu não estou te entendendo Jacob primeiro, você me acusa de ser traficante agora está me acusando de matar a minha esposa e o meu filho?
- Você pode até nao ter matado, mas alguém que te quer morto fez isso para chegar a você, não sei com que porcaria você mexe mas causou a morte da minha irmã e do meu sobrinho.
- Você está culpando a pessoa errada meu caro, ao invés de ficar apertando a mesma tecla procure descobrir quem a matou de verdade, ai sim poderemos conversar, caso contrario, fora.
- Como pode ser tão insensível?
- Não sabia que esperteza tinha um novo nome, você costumava ser um repórter investigativo melhor, esta me decepcionando ultimamente.
Previ quando ele iria jogar o punho no meu rosto, e até seria um soco bem dado se eu não o tivesse parado antes, peguei sua mao ainda fechada no ar, girei seu braço de forma que ele ficasse nas suas costas e dei um soco certeiro em seu nariz.
O empurrei ainda segurando seu braco ate a saida e fechei a porta, ele ainda ficou me xingando de diversos nome la fora e eu apenas ignorei.
Eu estava errado, Jacob não sabia de nada, o dia que ele falara ter me visto foi quando eu decidi mandar o recado, que foi dois homens baleados e quilos e mais quilos de cocaína jogadas ao mar, sem contar na ameaça, em que eu deixava claro que ele tinha vinte quatro horas para desocupar meu Porto.
Tomei um banho rápido e fui em direção ao armazém onde Benjamin mantia Jones e as garotas, não contra a vontade delas, mas por que elas não tinham pra onde ir, o lugar que elas estavam dei um jeito de deixar habitável e de momento aquilo estava bom.
Entrei no lugar encontrando Benjamin concentrado em seu notebook e Jones ainda amarrado conchilando.
- Alguma novidade?
- Eles estão em busca do corpo de Sean. - respondeu. - O tal caveira está possesso.
- Rastreou algo sobre ele?
- Não, ele usa modelador de voz e telefone militar impossível achar, só consigo invadir a frequência sem que eles percebam pelo celular do O'brien.
- Caralho.
- Onde está Travis?
- Provavelmente com a Ravena, nao seria mais necessário ja que o Jacob nao sabe de nada, mas de certa forma mantém ela longe e protegida, afinal eles vão atrás dela pra ameaçar o Jones.
- Ela e tão esperta pelo que você ja falou, como pode ter deixado Sean se aproximar?
- Não faço ideia, mas ela também precisava de emprego e ele ofereceu um então...
- Talvez, mas e as garotas? Não podemos mante- las aqui pra sempre.
- Eu sei, mas temos que deixa-las seguras, enquanto isso vamos tentar achar as outras casas de show.
Boa leitura espero que tenham entendido um pouco da vida do nosso Alexander.
Não esquecendo também de convida-las a ler o meu novo livro - Novo nao kkk que já está quase pronto a uns torcendo anos e eu nunca pensei em postar - Uma comédia romântica que eu dei muita risada ao escrever.
UM AMOR RADICAL, ESTA NO MEU PERFIL.
Alana.
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IMPLACÁVEL - LIVRO 01 SÉRIE MONSTERS
RomanceNós paramos de procurar monstros debaixo da cama quando percebemos que eles sempre estiveram dentro de nós. - J.L Eu tinha ganhado uma vantagem de dez minutos para fugir mas aparentemente era tudo um jogo, um maldito jogo em que eu só era mai...