Nós paramos de procurar monstros debaixo da cama quando percebemos que eles sempre estiveram dentro de nós.
- J.L
Eu tinha ganhado uma vantagem de dez minutos para fugir mas aparentemente era tudo um jogo, um maldito jogo em que eu só era mai...
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Era quinta feira 23h:00m PM e mais uma vez eu estava no meu velho Toyota seguindo Alexander Lidell.
Vi quando seu carro e sua escolta - exageradamente grande - pararam em frente ao prédio da Lidell International Logistic.
Não está um pouco tarde para trabalhar querido Alexander?
Ele saiu do carro falando ao celular e parecia irritado, baixei os faróis e me encolhi no banco pegando um pequeno binóculo para poder ver melhor, oque não adiantou de nada por que estava escuro demais.
Sai do carro me esgueirando pelos muros escuros próximos a entrada da empresa, tinha alguns seguranças na parte da frente fazendo a guarda enquanto Alexander resolvia algo la dentro.
Demorou uns quinze minutos para ele voltar, estava com alguns papéis na mão e continuava ao celular claramente alterado enquanto falava com alguém.
O que teria deixado ele tão irritado?
Voltei para o meu carro prestes a começar a segui-lo novamente, girei a chave apressada para conseguir acompanha-los e o mesmo resolveu me deixa na mão, estava bom demais para ser verdade.
Tentei umas vinte - ou mais - vezes e nada daquela merda ambulante funcionar, a rua estava escura e vazia e um medo começou a se formar dentro de mim só em pensar em passar a noite ali.
O carro de Alexander ja tinha desaparecido na esquina deixando o breu total naquele lugar, bati a mão no volante frustrada e tentei mais uma vez tendo êxito.
- Agora você resolve ligar droga.
Ao invés de segui-lo fui para casa, nem se eu quisesse eu conseguiria acha-lo novamente.
Pensando seriamente em jogar esse carro desgraçado no lixão mais próximo.
Em um galpão nas docas na mesma noite de Quinta feira. 02h:00m PM
- Eu quero saber pra quem você trabalha seu filho da puta. - Irado o homem deu mais um soco certeiro na cara do outro ja debilitado na cadeira, e que mesmo prestes a morrer nao falava nada.
