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SUZANA

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O dia estava tão corrido para a garota que ela mal conseguia pensar. Tinha que organizar tudo antes de sábado e ainda tinha a apresentação. Ao chegar em casa Suzana larga a bolsa em cima da mesa da cozinha e pega um copo para beber água. "Porque bolsa de mulher tem que ser tão bagunçada?" pensa enquanto procura seu celular, ao encontra-lo disca para o terceiro contato da sua lista de favoritos.

- Alô? - Alguém fala do outro lado da linha.

- Oi, liguei só para te lembrar da nossa noite. - Suzana afasta uma mecha de cabelo que havia grudado em seu rosto devido ao suor.

- Eu não iria esquecer. - Responde a voz. - E aliás, sabe aquela minissaia que eu adoro? - A garota assente mesmo sabendo que a pessoa não conseguiria ver o seu gesto. - Quero que use ela hoje.

- Sendo assim, você tem que usar aquele perfume que eu amo. - Instigou-a enquanto pegava sua agenda e seguia em direção ao quarto.

- Pode deixar, madame.

- Não me chame assim. - Repreende Suzana.

- Okay, desculpe. - Ouviu-se uma risada abafada. - Te encontro à noite para tirar todo esse seu estresse.

Antes que Suzana pudesse protestar dizendo que não estava estressada coisa nenhuma a pessoa já havia desligado, ela sorriu ao revirar os olhos. "Preciso de um banho" constatou.

- Urgente!

A garota tentou prender seu curto cabelo em um coque, algo que não deu muito certo. Decidiu então molhá-lo em um banho rápido, pois ainda tinha que ir para a casa de Victória, teriam uma conversa inadiável. Saiu do banho se sentindo mais leve, no entanto, só pensava em se jogar na cama e dormir. E foi exatamente o que aconteceu, na verdade ela praticamente desmaiou.

- Droga, estou mega atrasada, eu sei. Mas estou chegando aí. - Ela pulou da cama após ser acordada com o seu celular tocando loucamente.

"Pelo menos tem algo bom em ter dormido agora... estarei mais acordada que nunca hoje à noite."

Como os pais de Suzana estavam viajando o carro estava totalmente disponível para ela, e isso era ótimo, pois diminuía em mais da metade o tempo gasto para chegar ao outro lado da cidade. E provavelmente seria um perfeito veículo de fuga quando Victória fosse querer cortar sua cabeça para dar aos cães.

***

A garota de cabelos curtos e lisos sentia o vento soprando calmamente em sua face pela janela aberta do HB20 cor de chumbo da sua mãe. Adorava a liberdade que o vento trazia, embora isso fosse mais possível na moto de seu pai. No entanto ela estava na oficina. Não precisou sair correndo da casa da amiga, afinal.

Aumentou o som do carro, estava tocando Drunk do Ed Sheeran. Suzana estaciona no lado oposto de onde se localizava um pub pequeno. Ela gostava daquele lugar, era afastado dos burburinhos da cidade, tocava música boa e tinha uma caipirinha excelente. Antes de descer ela confere a maquiagem e coloca uma mecha de seu cabelo atrás da orelha, retoca o batom cor de vinho para que uma determinada pessoa pudesse triá-lo e segue em direção ao estabelecimento.

Ao entrar, escolhe uma mesa mais ao fundo, com pouca iluminação, e dalí poderia ter uma boa visão do restante do lugar e principalmente, da porta. Pediu uma caipirinha e antes que esta chegasse Suzana tem um flashback repentino de suas antigas amizades.

- Vem, Su. Não seja vovozinha. A cerveja está geladíssima. E os pais dele não estão aqui. A festa está ótima.

- O.K. Fabi, eu chego aí em meia hora. - Ela desliga o celular e vai em busca de uma roupa.

Certo, ela não estava fazendo nada de interessante mesmo, uma festa lhe cairia perfeitamente bem e o Carlos estaria lá.

Ao dobrar na esquina da rua já era possível ouvir a música alta. Parecia que estava bom mesmo. Suzana entra e sai em busca de Fabiana, sua amiga, que claro já estava parcialmente bêbada. Suzana já nem ligava mais, foi recepcionada por ela com uma bela lufada de fumaça bem na cara, parecia cigarro comum, pelo menos até aquele momento. Logo lhe entregaram um copo de cerveja, e de fato, estava geladíssima.

Dança. Tequila. Alguém passou a mão na bunda da garota. Cerveja. Beijo na boca. Dança. Vodka. Alguém arrasta Suzana para um canto mais reservado. Beijo. Um gole de cerveja. Um cigarro. Mais um beijo. Outro gole de bebida.

As imagens eram cortadas, Suzana não lembrava muito mais daquela noite. Porém as consequências daquela noite deixaram marcas profundas na garota.

O garçom chega com sua caipirinha, tirando-a de seu devaneio. E logo ela toma um gole e volta a analisar o ambiente. Ao deixar o copo de volta na mesa ouve o som familiar que o sininho da porta faz quando alguém abre a mesma, finalmente ela viu, sua melhor companhia adentrando e um sorriso involuntário surge em seus lábios.

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Olá docinhos! Como tem passado? Tudo blz?

Então, aí está o quinto cap de PNB. Esperamos que vocês tenham gostado, foi feito com muito amor e carinho.

E aí, vocês já tem alguma palpite/chute sobre que é a pessoa com quem a Su tá saindo? SE voce tem alguma opinião/sugestão/ critica ou precisa apenas expressar seu amor por nós, não fique acanhado somos uns amorzinhos! Entre em contato.

semana que vem tem novidade, alem de cap sexta.

muito obrigada por tudo.

amamos vcs.....

#GeLaLu

PenumbraOnde histórias criam vida. Descubra agora