Capítulo 9

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Rafaella derreteu-se na hora, não entendeu a sua própria reação. Ela não conseguiu responder apenas deu um sorrisinho. Felippe então puxou o rosto dela para mais perto. Estavam com lábios quase encostados. Ele inclinou-se, e beijaram-se. Um beijo calmo, muito diferente do outro no final do casamento. Era um beijo assustador...com força...e muito bom, Rafaella teve que admitir. Felippe colocou a mão na coxa dela e apertou com força. Por incrível que fosse, ela estava adorando.
Até que ouviram muitos barulhos do tipo “uhúl” e assovios pararam o beijo, Rafaella o encarou e ele desviou o olhar e olhou para os convidados, todos olhavam para eles, como se nunca tivessem presenciado uma cena de beijo. Rafaella, ficou envergonhada. E Felippe sorriu. Ela levantou-se do colo dele. E foi dar uma volta pelo salão. De repente, Felippe a segurou pelo braço, ela virou assustada.

- Vamos para casa, já está na hora.

- disse um pouco nervoso
Rafaella gelou, era a hora que ela mais temia. Apenas concordou.
Todos se despediram deles. Entraram no carro, e seguiram para a nova casa. Durante o caminho Felippe a olhava, havia fome, desejo...e maldade nos olhos dele. Passou a mão pelo rosto de Rafaella, ela virou o rosto para a janela, ele segurou a mão dela e disse:

- Sua pele deve ser tão macia quanto à uma petala. Bom hoje eu saberei.

- disse maldoso

- Não vai tocar em mim, nem hoje nem nunca! 

- Isso nós veremos.

- Ele deu um sorriso malévolo 

Quando Rafaella desceu do carro ficou surpresa, não era uma casa era uma mansão, enorme, parecia medieval, assombrada. Era realmente grande, mas era escura sem vida. Poderia até ser uma mansão daquelas se fosse decorada. Tudo era cinza e negro.

Felippe a conduziu para dentro, e imediatamente diversos criados apareceram.

- A partir de agora sua casa e seu lar será aqui.

- Ele disse à ela .

- Você, como minha esposa, será a nova dona desta casa e poderá mandar os criados fazerem o que você quiser.
Rafaella não respondeu. Felippe se virou para os criados.

- Esta é Rafaella Vargas, minha esposa. A partir de agora deverão tratá-la com respeito, como se tivessem servindo à mim, e farão o que ela mandar. Se houver algum problema, se verão comigo.

-Sim, senhor.

- Todos responderam.

Os criados sorriram para Rafa, dando as boas-vindas. Ela lhes sorriu de volta docemente. Felippe a observou por um momento, mas depois se virou friamente para os empregados.

- Já podem se retirar.
Voltou a olhar para Rafa.

- Vamos subir para o "nosso" quarto.

- Ele fez questão de dar enfase a palavra nosso, Rafaella sentiu um grande tremor pelo corpo, ele a segurou pelo braço e a levou para a parte de cima da casa. 

- Eu não quero!

- disse já adentrando o quarto

- Não diga bobagens.

- Ele cortou com dureza.

- Agora você e eu somos marido e mulher. E esta é nossa noite de núpcias. Acha mesmo que agora que finalmente a tenho inteira só para mim, vou deixá-la ir?
Felippe começou a beijar o pescoço esbelto e macio dela, cheirando e chupando de leve. Rafaella se assustou com aquela sensação de tremor e aqueles arrepios que ela sentiu ao sentir a boca e o hálito quente dele em seu pescoço.

- Pare com isso Felippe.

- ela disse tentando ainda livrar-se dele.

- Não vou parar...

- disse intensificando os beijos no pescoço dela.

- Você é minha Rafaella, e será minha essa noite.

Um Casamento forçado Onde histórias criam vida. Descubra agora