Capítulo 12

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-Não se engane, Rafaella.

- Ele disse firmemente.

- Este quarto é de nós dois, e você é minha esposa. Vamos compartilhar tudo, inclusive a cama deste quarto.
A morena sentiu a boca seca, e Felippe deu um sorriso perverso para ela.

- Divideremos a cama para domir. 
Ela respirou aliviada.

- Mas se você continuar parada na minha frente só de toalha, eu esqueço o que disse e te faço minha agora mesmo.

- ele disse avançando sobre ela.

- Você não tem noção do poder de sedução que tem, você me deixa louco.

Rafaella pegou a camisola em cima da cama e correu para o banheiro.
Ela colocou a camisola e um Robe branco , e foi para o quarto, em seguida Felippe foi tomar banho. Ainda chovia muito, e começara a trovejar, fazendo amorena estremecer. Ela ligou a TV e ficou assistindo sentada na cama, já tinha tirado o hoby. Estava assutada com os barulhos dos trovões e relâmpagos. 
Felippe se sentou ao lado dela e começou a assistir a TV também. A cortina estava um pouco aberta. De repente acabou a luz. Rafaella deu um grito alto. E começou a tatear a cama á procura do marido. Quando encontrou o abraçou. Tremendo muito.

- Você está tremendo...tem medo do escuro?

- ele perguntou sem entender, passando os braços ao redor dela. 
Ela apenas balançou a cabeça. Ele a abraçou, de repente, ouve um relâmpago que iluminou o quarto num flash, e ambos perceberam que estava bem próximos.  

- É acho que vai demorar a voltar.

- ele disse num tom preocupado.
Ela apertou ele ainda mais. Felippe viu, que, ela não tinha só medo, tinha pavor. Ele a pegou pelos braços e a colocou sentada no colo dele como se fosse um criança(*--*) . Ela se ajeitou no colo dele e colocou a cabeça próximo do ombro dele, e envolveu os braços na cintura dele, ele puxou o cobertor para cobri-los. Ele passou a mão nos cabelos dela.

- Por que você tem tanto medo de escuro ?

- Quando eu era pequena, minha mãe sempre passava alguns dias fora devido ao trabalho dela. E quando isso acontecia, minha irmã sempre fazia algo e colocava a culpa em mim, porque meu pai sempre acreditava nela. Em um desses dias em que minha mãe não estava, a Patricia, entrou no escritório do meu pai, e haviam papeis com esboços que ele havia feito para um projeto da empresa. Ela rasgou tudo. E depois disse que meu pai estava me chamando, eu fui até o escritório dele, e ele não estava, mas as folhas rasgadas estavam lá, eu me aproximei, e comecei a juntar os pedaços. Daí ele entrou, extremamente furioso, me pegou pelos cabelos, e me trancou no sótão, que não tinha janela, nem luz, porque há anos ninguém entrava lá, nesse dia caia um tempestade terrível. Ele me deixou uma noite e metade de um dia lá. Foi o pior momento da minha vida. E até hoje minha mãe nunca soube disso....

- ela começou a chorar.

- Não Rafaella, por favor não chore. Eu estou aqui ão vou deixar nada te acontecer.

- ele disse abraçando-a com força.

- Você promete? - ela olhou nos olhos dele.

 De repente antes que ela esperasse ele responder ele agarrou-a pelo pescoço, aproximou o rosto dela e a beijou com voracidade. As línguas se encontraram, e quando Rafa sentiu Felippe chupando sua língua de forma erótica, ela arfou, sentindo o corpo quente.

Felippe a trouxe mais para perto. Rafa se mexeu no colo dele e sentiu algo muito estranho. Ele ofegou, e quando a morena sentiu-se sentada sobre algo duro, o homem afastou-a pelos cabelos.

- Se não vai chegar até o fim, não me provoque.

- Ele avisou, com voz cortante.

- Se eu a vir com a roupa molhada e pregada no corpo, com uma toalha de banho ou com uma camisola curta novamente, você não vai poder fugir. Meu controle está no limite, Rafaella.
Deitaram-se, Rafaella estava confusa, e com medo. Queria chorar. 

Um Casamento forçado Onde histórias criam vida. Descubra agora