Capítulo 59

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Felippe passou a mão na cintura de Rafa, que estava mais fina do que o normal, devido ao ocorrido. Ela era um misto de fragilidade e dor.

- Venha vamos entrar.
- Claro.
Quando entraram, D. Dulce foi ao encontro dela.

- Ah senhora, que saudades eu senti. – Rafa foi ao encontro dela, e se abraçaram – Fiquei tão preocupada.
- Também senti sua falta. Mas já estou bem graças a Deus.
Felippe segurou a mão de Rafa.

- Venha descansar não quero vê-la sentindo dores. – disse brincando.
- Mas estou bem, Felippe.
- Mas nada, ande,suba.
- Vou voltar para o hospital - ela cruzou os braços

Ele começou a rir da carinha dela, puxou-a pela mão e subiram as escadas de mãos dadas. Felippe abriu a porta do quarto para ela, Rafa soltou a mão dele e entrou.
Ela foi em direção da janela. Abriu as cortinas.

- Como é bom estar aqui de novo. – disse olhando para o céu anoitecendo.
Felippe foi em direção a ela, e a abraçou por trás. Rafa se assustou .
Virou-se de frente para o marido.
Felippe deslizou o polegar direito pelos lábios de Rafa e a outra mão estava em sua cintura. Ela olhava fixamente os olhos dele.

- Sabe qual foi o único momento da minha vida que eu realmente senti medo? - Perguntou.
- Não. - Rafa sussurrou.
- Quando eu te vi naquele hospital, você tendo aquela parada cardíaca. Foi a primeira que vez que senti medo em toda a minha vida. - Ele admitiu. Rafa viu sinceridade em suas palavras.
- E por quê? - Rafa se aproximou dele.
- Se eu perdesse você, minha vida não teria o mínimo sentido. - Ele murmurou. - Não sabe o terror que senti quando fiquei sabendo do acidente. Tive medo de chegar tarde demais... e de fato, por pouco não aconteceu o pior. Te ver ali naquela cama, respirando com aparelhos, sustentada apenas por um tubo de oxigênio, me congelou.

Rafa sentiu vontade de chorar, abraçou e colocou o rosto encostado no pescoço do marido.

- Te amo. - Ela sussurrou.
Sentiu Felippe estremecer.
Ele ficou calado, Rafa achou que ele não tinha ouvido, ou então que não iria falar nada.
Mas de repente ele abraçou-a forte e levantou seu rosto para ele.

- O que disse?
Rafa ficou olhando-o.

- Falei que te amo.
- Mas...como pode amar alguém como eu? - Ele parecia inseguro.
- Você é o homem mais incrível que já conheci. - Ela respondeu. - É por isso que eu te amo.
- Meu amor...- Ele sorriu, puxando-a para si e beijando-a sofregamente.
Rafa sentiu o coração acelerar...ele a tinha chamado de amor?
Beijavam-se de forma terna. Felippe a envolvia. Era um beijo totalmente diferente, era uma busca desesperada de acabar com a saudade que sentiam um do outro, era uma declaração de amor sem palavras. E a cada vez ele se intensificava. Felippe de repente parou o beijo.

- Melhor pararmos. – Disse ainda de olhos fechados.
- Por quê? - saiu em um fio de voz
- Você acabou de sair do hospital, se não pararmos vemos acabar nos descontrolado e...
Rafa o calou com outro beijo. Foi um sinal de “siga em frente Felippe”. (aêê)
Rapidamente ele a conduziu até a cama, sem parar de beijá-la, Rafa apenas obedecia. 

Ele se colocou por cima dela, desceu e começou a beijar o fino pescoço da esposa, enquanto tirava a blusa que ela vestia. Em seguida a calça, e em poucos segundos ela estava nua. Beijou cada centímetro do corpo da esposa.
Felippe tirou as roupas, e voltou para a sua amada.
Rafa se colocou por cima dele. E o beijava com vontade. Felippe passava as mãos por toda a extensão do corpo dela. 
Voltou para cima dela. Desceu uma das mãos e acariciou a intimidade da esposa. Arrancando um longo gemido dela. Ele a penetrou. E dizia:

- Senti tanto sua falta.

Rafa apenas gemia e arqueava-se na cama, e não demorou muito para chegarem ao ápice do amor.
* * * 
Os dias que se seguiram, foram de intensa paixão entre ambos...

Um Casamento forçado Onde histórias criam vida. Descubra agora