❝ PARA TER A COROA É NECESSÁRIO NÃO TER UM CORAÇÃO❞
Annelise Green. O nome ecoou vindo da torre principal do grande Castelo construído sobre a ruína de muitas famílias. Os guardas se moveram com agilidade entre os súditos e em uma fração mínima de s...
CAPÍTULO DEDICADO Á TODOS OS MEUS LINDOS LEITORES CHEIROSOS E AMADOS E PRINCIPALMENTE AOS QUE VOTAM, COMENTAM E OS NOVOS LEITORES <3
OBRIGADA ANA PELA DECLARAÇÃO LÁ DO FACE <3
NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR E VOTAR <3
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Meu esposo não havia voltado naquela noite.
Eu havia perdido meu único irmão e o homem da minha vida em uma só noite.
Se eu havia me arrependido de cada palavra proferida? Sim. E muito. Mas não posso voltar no tempo para consertar meus erros, mas vou procurar não voltar a cometê-los.
Sem avisos a porta se abriu vagarosamente, Lincoln apareceu com a mesma roupa de ontem e cara de poucos amigos.
— Podemos conversar como adultos agora? — perguntei sentada na cama.
— Podemos — continuou em pé de braços cruzados.
— Eu sei que cometi um erro terrível, mas eu queria que me tentasse me entender. Pela primeira vez na vida eu tinha alguém que realmente me amava e eu não queria perder isso.
— Eu juro que passei a noite tentando entender, mas não consigo.
— Com o tempo...
— Não teremos tempo, não agora — me interrompeu — Eu vou me preparar para ir para a batalha.
— Como?
— Os rebeldes — pronunciou aquela palavra dando ênfase para que eu entendesse que tudo era minha culpa —...estão atacando o lado norte do Reino e solicitaram minha presença e a presença de James para que possamos conversar e entrar em um comum acordo.
— Tem algo de errado acontecendo Lincoln, eles não chamariam vocês para uma conversa.
— Quando eu retornar Rainha Helena abdicará do trono e nós seremos coroados.
— O que está tentando me dizer com isso?
— Que quando eu retornar seremos um Rei e uma Rainha e nada mais que isso.
— Por que continua me machucando?
— Você me machucou primeiro — retrucou — E eu não vou gastar meu tempo tentando lhe machucar, você não existe mais para mim.
— Você está mentindo — disse decidida e caminhei até ele — Você me ama.
— Sim, eu amo você — antes que eu pudesse sorrir ele completou — E você não pensou nisso quando mentiu para mim.
Impedi que ele se afastasse, toquei seu rosto com ambas as minhas mãos e o segurei fazendo com que ele me encarasse.
— Eu amo você — meus lábios tocaram os seus, mas ele não se moveu, rejeitou-me — Eu amo você — não desisti e o beijei novamente, dessa vez senti suas barreiras ameaçarem ruir e ele corresponder ao meu beijo com certa suavidade — Eu preciso de você — o beijo que veio a seguir foi completo, havia cuidado,mas havia urgência, era como se ele estivesse descontando toda sua raiva naquele beijo e eu estivesse implorando por seu perdão.
