*RUBI*
Quando eu acordei, vi que a Amada (é como eu a chamo) estava deitada na minha poltrona ainda com a roupa de ontem. Mas por que ela está aqui? Por que que ela está com a roupa da festa? Por que eu ainda estou com a roupa em que fui de ontem? E de repente tudo ficou claro, lembrei de tudo. E não conseguir segurar as minhas lágrimas.
Flashback: ON
Algum tempo depois de ter chegado em casa, já que acabei vindo andando sozinha pois eu não queria ficar ao lado do Theo, a campainha toca. Me levanto do sofá e vou ver quem era. Abro a porta e vejo que era exatamente quem eu menos queria ver naquele momento.
Theo- Rubi eu... - puxou uma boa quantidade de ar para dentro de seus pulmões antes de continuar - eu não queria ter te empurrado daquela maneira.
Rubi- Então de que maneira você queria ter me empurrado? De uma em que eu me machucasse, me chocando em alguma coisa? - disse grosseira.
Theo- Não! Eu quis dizer que eu não queria ter feito aquilo, te machucar de qualquer maneira nunca seria algo que eu quisesse fazer
Rubi-Você não me pareceu nada preocupado quando fez aquilo! --respirei fundo --Eu acho melhor eu entrar. --quando ia fechar a porta de casa ele me impediu colocando o pé.
Theo-Rubi, eu não posso voltar no tempo e mudar aquele momento, mas eu prometo que aquilo nunca mais vai se repetir. – não resisti aqueles olhos suplicando por perdão sobre mim.
Rubi- Eu te perdoo, não foi algo tão grande assim, e eu entendo que você estava nervoso e agiu por impulso. - dei um sorriso triste para ele. - Mas descontar em mim não foi legal sabe...
Theo - Posso entrar?! - falou tentando mudar o clima daquela conversa.
Rubi- Ham... pode. - falei sem muita convicção de querer ele sozinho comigo em casa.
O deixei sentado no sofá, enquanto fui buscar algo para beber na cozinha. Chegando na mesma, abri a geladeira, peguei a jarra d'água e coloquei um pouco do líquido em meu copo. Tomei um gole me lembrando da festa, e espantando logo aquele pensamento, quando voltei para falar com o Theo. O mesmo estava olhando os quadros postos sobre o criado mudo quando percebeu minha presença.
Theo- Você era uma criança linda. - disse sorrindo, mas ainda admirando os quadros. - E isso só foi se aperfeiçoando até você ficar assim! - ele se virou, veio em minha direção, e quando estava perto o bastante posicionou sua mão em meu rosto de modo que pudesse acaricia-lo --Lindíssima tanto por fora quanto por dentro. - "frase clichê hein?!" pensei.
Rubi- Obrigada! - eu já estava sentindo minhas bochechas queimarem. Até ele me beijar - Theo! - o chamo interrompendo o beijo - Eu estive pensando e.... eu acho melhor nós sermos somente amigos. - dei uma pausa tentando encontrar a melhor maneira de falar aquilo pra ele - Não querendo ser clichê, te enchendo de elogios para no final falar que "não é você sou eu"... mas ...você é muito fofo, entretanto quando uma menina junta todas as suas qualidades e o resultado é esse - de ser fofo - não é como um companheiro que ela te vê! Entende? - não sei o que deu em mim, na minha boca pra ser mais exata, só ativei meu modo sincerona-filósofa e deu nisso.
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By Your Side
Teen FictionAmanda Ferraz Müler é uma menina de 17 anos, que está no 2º ano do ensino médio. Rúbia, que prefere ser chamada de Rubi, é mais que sua melhor amiga, é como uma irmã. Elas enfrentam tudo que vier juntas. Até que o ano letivo começa e tudo vem à tona...