*LÉO*
Érick- Acorda cara! – infelizmente o meu sono é interrompido pelo despertador e pelo "tapa" que o meu irmão me dá.
Léo- Eu já estou acordado! – resmunguei.
Levanto passando a mão pelos meus cabelos e vou em direção ao banheiro.
Depois de tomar banho saio e vejo Érick sentado no pé da cama com cara de impaciente.
Érick- Não quer demorar mais um pouquinho não?! – ironizou.
Léo- Ah, vai! – falei rindo e dei um soco de brincadeira em seu braço.
Após ele entrar no banheiro, começo a me trocar: uma blusa azul-marinho e uma calça jeans.
Érick- Eu ainda não acredito que aconteceu aquilo com a Mandy! – disse caminhando em uma minha direção já trocado.
Léo- Agora deu para chamar ela de "Mandy"? – falei um tanto irônico.
Érick- Por que? Está com ciúmes?
Léo- Eu? Ata! – falei sentindo as minhas bochechas mudarem de cor.
Érick- Sério?! Leonardo Amorim Kato está com ciúmes!
Léo- Ah, cala a boca Érick! – falo enquanto jogo o meu travesseiro nele.
Érick- Ai mas que fofinho! – ele diz me zombando e apertando as minhas bochechas.
Léo- Vê se cresce! – não consegui controlar a risada.
Érick- Não se esqueça, que graças as mim, vocês se conheceram e por isso mesmo eu vou ser o padrinho do casamento...
Léo- Eu preciso urgentemente de uma cura para alucinações! Você conhece algum remédio? – falei rindo.
Érick- Eu só estou dizendo...
Léo- Mas por que será que o Jacke voltou para São Paulo?
Érick- Já mudou de assunto né? – ignorei e ele continuou. - Não sei, talvez pelo trabalho da mãe de novo.
Léo- Pode ser, mas eu acho que se ele realmente gostasse dela, ele não teria agido igual um babaca.
Érick- Olha aí! Tá vendo? Tá com ciúmes! – disse com cara de espertalhão.
Léo- Eu não sei se aguentaria essa pressão se eu fosse a Mandy – ignorei-o completamente.
Érick- Agora adotou o meu apelido também? Seja mais criativo né cara?!
Léo- Você sabe que eu não sou bom com nomes...
Érick- Ah, eu sei bem sim! Eu lembro do nosso teatro da 4ª série, você me obrigou a me chamar de Homilson! – nós rimos. – Você tem que chamá-la de algo que signifique para vocês, uma piada interna, ou até mesmo uma apelido com o próprio nome.
Léo- Mas...
Ia responder mas a nossa mãe interrompeu:
Júlia- Meninos, desçam, o café já está na mesa!
Léo- A gente já tá indo mãe!
É meio estranho chamar a mãe de outra pessoa como mãe. Mas desde o falecimento dos meus pais – quando eu tinha 3 anos – os seus melhores amigos me adotaram, já que não tinha nenhuma família; assim eu e Érick somos irmãos, estamos juntos desde sempre.
Descemos e comemos. Quando estávamos saindo, perguntei:
Léo- Você não acha que a gente deve chamar as meninas? Talvez a Amanda precise ajuda.
Érick- É melhor mesmo.
Não vou mentir, o meu coração estava acelerando a cada passo que dávamos.
Quando estávamos quase terminando de atravessar a rua, vimos as duas saindo de um jeito desajeitado: as mochilas quase caindo, cadernos para fora e canetas em suas mãos. Rubi está bem, tirando a feição cansada. A Amanda é quem está pior, com seu jeitinho meigo como de costume mas com olhos mais inchados.
Érick- Aonde vocês vão com tanta pressa?
Rubi- A gente tá atrasada! Aliás vocês também! – corrigiu.
Léo- Não. Ainda faltam vinte minutos para as aulas começarem – dei uma risadinha.
Amanda- Rubi! Não vai me dizer que você não arrumou o relógio da sua cabeceira?
Rubi- Opa...
Todos nós rimos, e assim partimos rumo ao destino que nos espera todas as manhãs, de segunda à sexta: a escola.
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Oi oi gente! E aí, como vocês estão?
O que estão achando do andamento da história? Vocês acham que a situação vai neutralizar ou vai ficar ainda mais turbulenta?
Bom, vou deixar essas perguntas na cabeça de vocês! HAHAHAHA.
Não esqueçam de votar, comentar e compartilhar! Isso ajuda muuuito!
Amo muito vocês!
Um milhão de beijos,
Marii.
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By Your Side
Teen FictionAmanda Ferraz Müler é uma menina de 17 anos, que está no 2º ano do ensino médio. Rúbia, que prefere ser chamada de Rubi, é mais que sua melhor amiga, é como uma irmã. Elas enfrentam tudo que vier juntas. Até que o ano letivo começa e tudo vem à tona...