Capítulo 14

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*LÉO*

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*LÉO*

Érick- Acorda cara! – infelizmente o meu sono é interrompido pelo despertador e pelo "tapa" que o meu irmão me dá.

Léo- Eu já estou acordado! – resmunguei.

Levanto passando a mão pelos meus cabelos e vou em direção ao banheiro.

Depois de tomar banho saio e vejo Érick sentado no pé da cama com cara de impaciente.

Érick- Não quer demorar mais um pouquinho não?! – ironizou.

Léo- Ah, vai! – falei rindo e dei um soco de brincadeira em seu braço.

Após ele entrar no banheiro, começo a me trocar: uma blusa azul-marinho e uma calça jeans.

Érick- Eu ainda não acredito que aconteceu aquilo com a Mandy! – disse caminhando em uma minha direção já trocado.

Léo- Agora deu para chamar ela de "Mandy"? – falei um tanto irônico.

Érick- Por que? Está com ciúmes?

Léo- Eu? Ata! – falei sentindo as minhas bochechas mudarem de cor.

Érick- Sério?! Leonardo Amorim Kato está com ciúmes!

Léo- Ah, cala a boca Érick! – falo enquanto jogo o meu travesseiro nele.

Érick- Ai mas que fofinho! – ele diz me zombando e apertando as minhas bochechas.

Léo- Vê se cresce! – não consegui controlar a risada.

Érick- Não se esqueça, que graças as mim, vocês se conheceram e por isso mesmo eu vou ser o padrinho do casamento...

Léo- Eu preciso urgentemente de uma cura para alucinações! Você conhece algum remédio? – falei rindo.

Érick- Eu só estou dizendo...

Léo- Mas por que será que o Jacke voltou para São Paulo?

Érick- Já mudou de assunto né? – ignorei e ele continuou. - Não sei, talvez pelo trabalho da mãe de novo.

Léo- Pode ser, mas eu acho que se ele realmente gostasse dela, ele não teria agido igual um babaca.

Érick- Olha aí! Tá vendo? Tá com ciúmes! – disse com cara de espertalhão.

Léo- Eu não sei se aguentaria essa pressão se eu fosse a Mandy – ignorei-o completamente.

Érick- Agora adotou o meu apelido também? Seja mais criativo né cara?!

Léo- Você sabe que eu não sou bom com nomes...

Érick- Ah, eu sei bem sim! Eu lembro do nosso teatro da 4ª série, você me obrigou a me chamar de Homilson! – nós rimos. – Você tem que chamá-la de algo que signifique para vocês, uma piada interna, ou até mesmo uma apelido com o próprio nome.

Léo- Mas...

Ia responder mas a nossa mãe interrompeu:

Júlia- Meninos, desçam, o café já está na mesa!

Léo- A gente já tá indo mãe!

É meio estranho chamar a mãe de outra pessoa como mãe. Mas desde o falecimento dos meus pais – quando eu tinha 3 anos – os seus melhores amigos me adotaram, já que não tinha nenhuma família; assim eu e Érick somos irmãos, estamos juntos desde sempre.

Descemos e comemos. Quando estávamos saindo, perguntei:

Léo- Você não acha que a gente deve chamar as meninas? Talvez a Amanda precise ajuda.

Érick- É melhor mesmo.

Não vou mentir, o meu coração estava acelerando a cada passo que dávamos.

Quando estávamos quase terminando de atravessar a rua, vimos as duas saindo de um jeito desajeitado: as mochilas quase caindo, cadernos para fora e canetas em suas mãos. Rubi está bem, tirando a feição cansada. A Amanda é quem está pior, com seu jeitinho meigo como de costume mas com olhos mais inchados.

Érick- Aonde vocês vão com tanta pressa?

Rubi- A gente tá atrasada! Aliás vocês também! – corrigiu.

Léo- Não. Ainda faltam vinte minutos para as aulas começarem – dei uma risadinha.

Amanda- Rubi! Não vai me dizer que você não arrumou o relógio da sua cabeceira?

Rubi- Opa...

Todos nós rimos, e assim partimos rumo ao destino que nos espera todas as manhãs, de segunda à sexta: a escola.

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Oi oi gente! E aí, como vocês estão?

O que estão achando do andamento da história? Vocês acham que a situação vai neutralizar ou vai ficar ainda mais turbulenta?

Bom, vou deixar essas perguntas na cabeça de vocês! HAHAHAHA.

Não esqueçam de votar, comentar e compartilhar! Isso ajuda muuuito!

Amo muito vocês!

Um milhão de beijos,

Marii.

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