Capítulo 08

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*AMANDA*

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*AMANDA*

Eu pedi para o taxista me deixar na casa da Rubi, porque desde que os meus pais se separam, eu prefiro ficar na casa da Rubi depois que eu saio anoite, para não ter que ouvir a minha mãe chorando de madrugada. O Léo disse ia ficar na casa do Érick (que era quase na frente da casa da Rubi).

Quando descemos do carro, Léo fez questão de ir me acompanhar até a porta. Assim que nos aproximamos da casa, ouvi alguns pequenos gritos de dentro da mesma, como se alguém quisesse se livrar de alguma coisa.

Abrimos a porta e lá estava Theo segurando os pulsos da Rubi em um ato violento, e ela com uma expressão aterrorizada. Assim que Theo virou para ver quem havia aberto a porta, Rubi o empurrou. Fui correndo em sua direção e a abracei.

Amanda- Amiga você está bem? – disse tentando reconforta-la.

Léo ao perceber o que estava acontecendo, deu um soco no rosto de Theodore, o pegou pela gola, empurrou-o para fora da casa e falou, com um tom que eu pensei que nunca ouviria dele:

Léo- Se você tentar alguma coisa, uma aproximação se quer com qualquer um de nós, você vai levar coisa muito pior... – a reação do Theodore foi apenas sair correndo o mais rápido que podia até seu carro.
Léo em seguida se aproximou de nós, que ainda estávamos abraçadas, e nos abraçou também. Rubi começou a chorar descontroladamente. Ele a falar alguma coisa para acalmá-la, mas apenas disse que "não" com a cabeça, reconfortando-a ainda mais em meus braços. Às vezes a melhor coisa que podemos fazer por uma pessoa que amamos que está chorando, é deixar ela desabafar, limpar todos aqueles sentimentos desconhecidos que está sentindo no momento para longe.

Nós a levamos para seu quarto, tiramos seu sapato e deixamos ela na cama adormecendo.

Desci para acompanhar Léo até a porta e agradecê-lo.

Amanda- Obrigada. Por tudo, especialmente por ter salvado a minha irmã.

Léo- Não foi nada, era o mínimo que eu poderia fazer.

Amanda- Mas é que... – dei uma leva pausa e continuei no meio de lágrimas. – eu não sei o que iria acontecer com ela, se não tivéssemos chegado a tempo.

Léo- Não fica pensando nisso não viu? Já passou... – disse enquanto vinha em minha direção e me abraçava.

Depois de um tempo lembrei que amanhã (na verdade hoje, já que era mais de 00:00) era terça-feira e tínhamos aula.

Amanda- Acho melhor você ir, já tá tarde, amanhã temos aula – disse limpando as lágrimas que não paravam de cair sob meu rosto.

Léo- Vocês vão ficar bem?

Amanda- Vamos sim.

Léo- Qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo, você pode me chamar, ou me ligar eu até mesmo gritar que eu venho correndo.

Amanda- Pode deixar – disse dano uma risadinha baixa. Ele era um ótimo amigo.

Léo- Boa noite Amanda- disse dando um beijinho na minha bochecha.

Amanda- Boa noite Léo.

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