Capítulo 13

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*AMANDA*

Estava acontecendo o que eu mais temia: contar o que realmente aconteceu. Eu não sei se estava preparada para relembrar aquele passado que tanto queria mudar.

Todos me encaravam como se eu fosse dizer que uma pessoa morreu, o que eu não era mentira... infelizmente.

Amanda- ... depois de conversarmos um pouco fui apresentá-lo para a Isis, e depois e um tempo viramos um trio inseparável.

Érick- Mas quem é Isis?

Amanda- Era a minha melhor amiga, conheci ela quando eu tinha 5 anos, e desde então viramos irmãs, que nunca, mas NUNCA se separavam ... Isis tinha uma irmã igualzinha a ela: cabelos castanhos, quase pretos e olhos de cor de mel. Zoe era um ano mais nova que nós e assim, infelizmente, nunca caímos na mesma sala na escola, mas como ela já estava acostumada a conviver comigo, com o Jacke e obviamente com a irmã o que antigamente era um trio, passou a ser um quarteto – mais e mais lágrimas tomaram o meu rosto.

Lembrei do dia em que falamos com Zoe pela primeira vez: eu e o Jacke estávamos sentados no banco da praça tomando nosso sorvete esperando a Isis, que sempre demorava mais, porque colocava calda, confeitos e tudo que havia na sorveteria em seu sorvete. Mas quando saiu, podemos ver que junto a ela, havia uma menininha que evidentemente estava com muita vergonha, pois quando se aproximou virou todo o seu sorvete no seu vestido que há pouco tempo atrás era branquinho. E aquilo que antes era um esboço de um sorriso, se transformou em mais lágrimas incontroláveis.

Léo- Calma... – disse me dando um abraço apertado, como se quisesse me proteger.

Tomei fôlego e prossegui:

Amanda- Isis, Jacke, Zoe e eu estávamos na sorveteria que íamos todos os domingos, quando Jacke me chama para ir junto com ele para a praça porque precisava me contar uma coisa – "Como doía dizer isso." – Eu e ele nunca tínhamos nos beijado até aquele momento: as árvores, o pôr do Sol, estava tudo perfeito – pude notar que os meninos reviraram os olhos, a Rubi apesar de já saber a história inteira nem piscava.

Me peguei dando um leve sorriso mesmo em meio de lágrimas ao lembrar de todos os momentos que vivemos juntos, mas lembrei que nunca mais teríamos um "nós quatro".

Sem alguma certeza, Érick pegou a minha mão em um ato encorajador:

Érick- Apenas respire...

Amanda- Não dá, eu não consigo. Ainda dói muito – falei colocando a mão no peito.

Rubi- Você precisa superar isso, vai ser doloroso. Mas é uma coisa que você tem que passar.

Léo- Estamos aqui para te ajudar.

Respirei pela milésima vez:

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