Amanda Ferraz Müler é uma menina de 17 anos, que está no 2º ano do ensino médio. Rúbia, que prefere ser chamada de Rubi, é mais que sua melhor amiga, é como uma irmã. Elas enfrentam tudo que vier juntas. Até que o ano letivo começa e tudo vem à tona...
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*AMANDA*
Eu estou completamente apavorada! Não com medo de ele fazer alguma coisa comigo, de jeito nenhum! É só que é estranho, sabe?
Amanda- Você não vai mesmo me dizer para aonde a gente está indo? – faço uma carinha de criança enquanto ele dirigi.
Léo- De jeito nenhum! – ele ri. – Estamos quase chegando.
Amanda- Isso não é justo! É feio deixar a sua acompanhante curiosa, viu?
Léo- Ah é? Desde quando?
Amanda- Desde de sempre!
Léo- Já chegamos reclamona! – ele desce do carro rindo.
Não consigo enxergar muita coisa, está escuro e não tem uma luz acesa.
Amanda- Léo, aonde a gente está? Eu não enxergo nada. – olhei para os lados: "Cadê o Léo?" – Léo, cadê você?
Não conseguia ouvir nada além do barulho dos motores dos carros que passavam pela avenida.
Amanda- Léo, é sério! Cadê você?! – ninguém responde. – Leonardo aonde voc... – alguém tampa meus olhos e me puxa junto com um abraço.
Léo- Calma, sou eu... eu estou aqui – ele me levava a algum lugar. – Não abra os olhos.
Percebi que luzes foram acesas e começou a tocar Shape of You, do Ed Sheeran – eu amooo essa música. – Percebi que estava dançando, o que eu juro que foi um ato involuntário.
Léo- Pode abrir...
Eu não podia acreditar, ele estava na minha frente, com dois patins nas mãos!
Amanda- Como assim? – olhei em volta. Só tinha nós dois. – Como... como você conseguiu? Quer dizer, uau! – estava completamente sem palavras.
Léo- Hahahaha, eu tenho meus contatos – ele riu diante da minha expressão maravilhada. – E aí gostou?
Amanda- Eu não tenho nem palavras!
Léo- Então faça as honras – ele se curvou me entregando um par de patins que estavam na sua mão.
Amanda- Com prazer – entrei na brincadeira e fiz um cortejo quando pegava-os. – Sabia que eu sempre quis andar de patins?
Léo- Sério? Então eu acho que acertei! – sorriu diante de sua vitória.
Amanda- E como! – devolvi o sorriso. – Eu só tinha patinado no gelo, mas nunca fora dele.
