Prólogo

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Heeeey!

Esta é a minha primeira fanfic (estou um pouco ansiosa, sabe?! rsrs), então espero que minha escrita e estória possam agradá-los.

Conto com a colaboração de vocês lendo, votando e divulgando.

Não deixem de comentar, críticas construtivas também são sempre bem-vindas.

Qualquer erro corrijo assim que localizá-los ou me avisem, por favor!

🎥 Official Trailer: https://youtu.be/V_UJ5MVgVP0

🎶 Playlist: https://open.spotify.com/user/b1y1gl4j43mpzn1hfyfi5byag/playlist/38Yzprhjmiz9hnnVA9asGm?si=M73SrxVLRuy70ynXIdTaLw

See you!

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Desistir dos sonhos é o mesmo que dar a chance ao abismo de incertezas que é o futuro, sugar nossa vitalidade. Sonhos são como blocos, que ao uni-los de maneira gradativa formaremos uma ponte, e essa nos levará direto ao sentimento de plenitude.

E o que seria plenitude? "Condição daquilo que está completo, inteiro, sem espaço." Esse é o ponto final da peregrinação da raça humana, é exatamente isso que todos procuram de forma incessante.

Os meus sonhos? Bom... Posso dizer que os quatro pilares de sustentação para alcançar a minha plenitude pessoal se baseiam em: 1) ir para Nova York estudar Artes Visuais; 2) viajar o mundo expondo e sensibilizando as pessoas com a minha arte; 3) ter a minha própria galeria; e 4) durante essa jornada, encontrar um grande amor e formar uma família.

Sonhadora e prepotente. Talvez, essas e várias outras características possam passar pela cabeça de quem toma conhecimento desse ciclo criado por mim. Sendo que nada mais é do que uma forma de tornar tudo isso tangível. Não cultivo expectativas, elaboro metas e me empenho para concretizá-las. Eu quero, eu posso! Esse é o meu lema. O tempo é contínuo, mas é de conhecimento público que nossas vidas têm prazo de validade. Ninguém sabe quando, nem como, mas todos terão um desfecho apropriado, ou talvez não. Escolhas podem influenciar no ato final que é o espetáculo da vida? Eu acredito que sim. A partir dessa hipótese o inalcançável, o impossível, o bizarro, o cômico, o impensável... pode ser a salvação de histórias miseráveis que poucos, ou ninguém teria o trabalho de se lembrar.

Eu não vivo em um universo paralelo onde tudo é perfeito, mas por que sublimar os possíveis desastres, se podemos fazer a diferença em um mundo de desesperança? Eu vejo o lado positivo naquilo que para muitos não tem mais solução. Não é ilusão, sou apenas uma pessoa que conjectura a finalidade de se estar vivo.

E foi em meu aniversário de quatro anos, antes de soprar as velinhas do bolo, eu olhei para meus pais e disse da maneira mais vigorosa que consegui: "Quando crescer eu quero ser uma artista", e assoprei as pequenas chamas que reluziam a minha frente.

Desde que tenho consciência do mundo a minha volta, sinto-o de uma maneira mais apurada do que a maioria dos seres humanos. Essa afirmação foi sendo construída através da observação. A agitação do dia a dia faz com que a vida dos habitantes do planeta Terra passe como um borrão, toda a exuberância de detalhes que dá forma ao universo é dispensada pelos mesmos.

Aquele pedido/afirmação bastante pitoresco que desejei aos quatro anos - o que fez todos gargalharem por eu ter dito em voz alta e meus pais me alertarem que o pedido deveria ter sido feito somente em minha mente -, continuou impregnado em mim. Mesmo tão nova, eu sabia o que queria, e esse seria meu objetivo até ser concretizado.

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