Hey meus amores! Tudo bem com vocês?
Mais um capítulo que se enquadra na categoria dos "necessários", mas não deixa de ser importante, blz? Espero que gostem!
Qualquer erro que deixei passar, me avisem para eu corrigir, por favor.
Votem e comentem bastante, e se possível, indiquem a fic caso estejam gostando ;)
See you!
✧✧✧✧✧✧✧✧✧✧✧✧✧✧✧✧
Lauren's POV
– Mãe! No final da semana que vem eu estou em casa. – Repeti pela décima vez, pois dona Clara teimava em não encerrar a ligação, alegando não aguentar mais de saudades do seu 'bebê'.
– Eu sei minha querida! Isso não importa agora, pois só estarei satisfeita quando abraçar meu bebê e não soltar mais. – Neguei com a cabeça, apesar de amar os mimos e o carinho vindos dos meus pais.
– Eu também sinto muita falta de vocês, de Miami... – Suspirei lembrando-se do aconchego do meu lar. – Mas preciso desligar, eu estou indo trab... – Interrompi-me, quase chutando o meu próprio traseiro por não conseguir segurar a língua dentro da boca.
– Você está o que? – O tom de voz da minha mãe indicava desconfiança.
– Indo fazer um trabalho. – Contornei, mas sei que não soou convincente, principalmente tratando-se de enganar a minha mãe.
– Quando você mente sua voz soa estranha, até mesmo sua respiração muda Lauren Michelle.
– Não estou mentindo. – Apertei os olhos. – É sério mãe! Estão me esperando. Depois eu ligo. Amo você. – Desliguei não lhe dando a chance de insistir até descobrir o que eu estava escondendo. É certo que vou levar uma bronca por desligar sem esperar ela se despedir.
A mera ideia de contar sobre o emprego no estúdio já me causava aflição, pois sei como meus pais podem ser protetores e odiarem quando Taylor ou eu mentimos. Eles ainda não aceitaram que eu não sou mais a criança que necessitava de cuidados constantes. Eu já sou uma mulher e sei tomar conta de mim mesma, demonstro isso mesmo antes de sair debaixo das asas deles e vim para New Jersey.
Meus pais confiam em mim, mas temem pela minha segurança e bem-estar vivendo em uma época com perigos infindáveis, portanto, não somos donos do destino, além de incapazes de prever ou mudar determinados acontecimentos. Apenas resta-nos viver sem paranoias, e isso não significa ser inconsequente, mas sim aproveitar ao máximo e com sensatez cada oportunidade que surgir antes que seja tarde demais.
Hoje minhas aulas vespertinas não aconteceram, então decidi – com o consentimento da Dinah – começar meu turno no CC Studio mais cedo, pois alguns colegas da turma me chamaram para juntar-me a eles no grupo de estudos no inicio da noite, já que as provas finais antes das férias de verão iniciaram-se. Na manhã de hoje fiz a prova da matéria que Camila lecionava como requisito secundário, e houve muitas reclamações, alegando complexidade. Não considerei difícil, apenas exigia atenção e dedicação prévia com os conteúdos, o que venho a fazer desde o inicio de cada disciplina, pois assim eu não precisava me desesperar na última hora.
Coloquei meus fones de ouvido e Love da Lana Del Rey começou a tocar. Ajeitei a bolsa em meu ombro, passei a mão pelo cabelo jogando-o de lado e caminhei a passos largos para a estação do metrô. Enquanto eu descia a rua um Volvo preto parou ao meu lado e buzinou. Olhei de soslaio pela lateral dos meus óculos escuros, mas não parei, o carro me seguia com lentidão, até que o vidro foi baixado, revelando Ian Somerville, mais conhecido como o idiota do ex-namorado da Camila.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meraki
FanfictionEncontrar sua alma gêmea não é uma missão fácil. E se o destino cooperar mesmo que de maneira incomum, por que arriscar perder algo tão ansiado? Incertezas, hesitação, medos, fraquezas... O passado muitas vezes impede que o futuro floresça, pois car...