Capítulo 52 - Pandora's box

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Olha quem está de volta... 😄

Música do cap.: *Sam Smith - Pray ft. Logic*

Dedicarei este capítulo a Kelyestrabao, além de deixar aqui registrado meu agradecimento por todo carinho e apoio com a fanfic. Para quem não conhece, ela possui um projeto bem legal no twitter, sigam-na lá @ProjetoFicPedia.

Não se esqueçam de votar e comentar, por favor.

Sem mais delongas... Boa leitura!


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Lauren's POV

- Camz? Por favor, respire, senão passará mal. - Pedi, quebrando o silêncio incomodo que nos embalou, além da percepção da ansiedade elevada da morena, que batia o pé no chão incessantemente, mordiscava o lábio e fitava a frente com um olhar vago.

Estávamos seguindo para a casa da Beth, após a ligação da mesma saímos imediatamente da galeria onde acontecia a exposição de Camila e Marielle. O mistério por trás do telefonema nos deixou aflitos, mas nesse momento eu preciso ser o suporte da minha amada, assim como sua tia Aurora, que também nos acompanhava.

Segundo Shakespeare, "Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente". Minha concepção sobre tal pensamento é ambígua, pois quando uma circunstância vivida é superada e/ou devidamente resolvida, é sensato que seja esquecida. Mas, e se um problema passado não foi devidamente resolvido? Irrefutavelmente o impacto no presente resultará em faíscas, podendo desencadear um incêndio devastador, podendo atingir não somente o indivíduo em questão, mas também os que estão a sua volta.

Portanto, durante o restante do percurso estimulei-a com os exercícios de respiração, além de tentar desfazer os cenários desastrosos que provavelmente dominavam sua mente, mas nem mesmo eu acreditava no que lhe dizia, o medo fazia meu coração saltar dolorosamente em meu peito.

- É ali. - Escutei a voz de Camila, e olhei para onde ela apontava, um carro escuro estava estacionado em frente a casa indicada.

*[Play Music: SamSmith - Pray ft. Logic]*

Estacionei e imediatamente a latina deixou o carro, o mesmo fez a mais velha que estava sentada no banco traseiro, então me apressei para segui-las. Observei Aurora abraçando-a lateralmente enquanto caminhávamos em direção à casa cinza com detalhes na cor branca, revestimento em tábua corrida, varanda frontal e escada de acesso à porta principal.

Enquanto subíamos os degraus a porta foi aberta por Beth, observei suas feições, mas não consegui notar nada, apenas um olhar sério. Camila adiantou-se e abraçou a mulher.

- Beth! O que aconteceu? Você está bem? - A latina mais nova perguntou segurando-a pelos ombros.

- Estou bem minha querida. Essa terrível gripe foi bastante útil, percebo agora. - Beth não compareceu a exposição, pois devido a recomendações médicas deveria repousar para não agravar seu estado clínico. - Entrem.

Cumprimentei a mulher, o mesmo fez Aurora, já que não se viam há muitos anos. A casa estava silenciosa, apenas nossos passos contra o assoalho era ouvido, mas no instante em que meus olhos caíram sobre Sofia encolhida sobre o sofá de três lugares, também pude escutar o som do meu coração retumbar em meus ouvidos.

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