O Que Há Em Mim

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POV CHRISTIAN

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POV CHRISTIAN

— Vai ficar para jantar, Elliot? – É tudo o que consigo dizer para no mínimo afastar da minha cabeça o que havia acontecido. Katherine havia descoberto a descendência de Ana e agora eu preciso tomar meu lugar como marido. Preciso me impor para que o pior não aconteça com a minha pequena.

Katherine desaparece subindo as escadas apressadamente após o tapa que dei em seu rosto. Não podia permitir que ela falasse assim de Ana. Eu fico maluco e não me controlo! Além do mais, precisava saber o que estava acontecendo, não de um show de histeria.

— Vou ficar para o jantar sim, Chris – diz Elliot, fazendo-me voltar para a realidade.

Ao olhar para a minha pequena, vejo que estava ajoelhada ao chão, catando delicadamente entre a salada de rúculas os pedaços do prato de cristal que Kate havia quebrado e colocando-os dentro de um saco de papel. Vejo que está fungando e então sei que está chorando.

— Ana... – Vou até ela, seguro em suas mãos e digo de uma forma acolhedora – O que houve?

— Minha mãe se foi, Christian... Se foi sem se despedir nem nada... – Percebo que Ana se perde em pensamentos enquanto fala comigo. Mas entendo que esteja perdida.

Elliot se ajoelha e fica ao outro lado de Ana, repousando sua mão enxerida em suas costas, isso me faz rosnar mentalmente. Meu lado possesivo grita "tire suas mãos dela", mas entendo que nesse momento, Ana precisa de suporte, então me controlo.

— Não fique assim, Ana! Sei que sua mãe era o que restava dos seus laços sanguíneos, mas nós somos seus irmãos também! Somos sua família e pode contar conosco, sabe disso! – Elliot fala com ela de forma otimista e extremamente assertiva, pois após falar reparo que minha pequena diminui um pouco o choro.

— Isso mesmo Ana, e eu vou cuidar de você. Eu prometi isso a você quando éramos pequenos e vou continuar cumprindo como tenho feito. Vou proteger e zelar você, pequena – digo com firmeza na voz, mostrando a ela que estaria ali por ela.

Fico um pouco assustado assim que sinto seu pequeno e frágil corpo se jogar em meu colo e afundar o rosto em meu peito. Não estou acostumado com esse tipo de contato, sempre mantive as pessoas longe de mim e não sou um cara de contato amoroso. Meu contato físico é destinado à luta ou a sexo, sem meio termo.

Meio sem jeito, a abraço, acolhendo-a em meus braços, tentando mantê-la calma e confortável.

— Eu vou terminar de juntar essa sujeira... – diz Elliot assim que percebe que sobrou. Sorrio de uma forma convencida ao pensar nisso.

Prossigo abraçando minha pequena e minha cabeça é um turbilhão de pensamentos imaginando o que Ana está pensando sobre o que Kate falou. Nada contei a ela sobre o que está acontecendo lá fora. Será que devo contar-lhe a verdade?

Melhor outro momento, ela está sensibilizada com o sumiço da mãe. Espero que Karla esteja bem e que chegue a algum lugar seguro sem ter que passar por nenhuma revista.

Minha Querida Francesa AnastasiaOnde histórias criam vida. Descubra agora