Elucidação

477 32 0
                                    

POV ANASTASIA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

POV ANASTASIA

Aqui estamos. Eu e Christian parados um na frente do outro em um silêncio solene, onde há expectativas no ar e sem nenhuma resolução aparente depois de ter dito à ele tudo o que sinto.

Não posso esconder certa confusão já que descobri de forma tão inusitada e inesperada uma informação que nunca deveria ser escondida de mim: eu e o homem que eu amo somos irmãos.

Querendo ou não, faz um tremendo sentido já que eu nunca via aquele homem, que pensava ser namorado da minha mãe, saindo da mansão.

Uma emoção incerta toma conta do meu coração por um momento, mas eu não posso desviar do que estou a tratar com Christian: o futuro de nosso bebê que já cresce e se desenvolve em meu ventre e que pode vir a pagar pelos erros de Carrick e Karla.

Após longos instantes em silêncio, decido revelar o que havia decidido.

— Eu vou gerar essa criança e não vou deixar você e nem ninguém tentar fazer o contrário. É nosso filho, fruto do nosso amor e dos bons momentos que passamos juntos. Não é possível que essa emoção não te abale... Estou gerando um filho nosso, Christian! – digo com toda sinceridade que há dentro de mim.

Ele me fita e suspira profundamente com nervosismo, passando a mão nos cabelos e desviando o olhar.

Entendo a preocupação dele, mas ele precisa entender que nosso filho não deve sofrer pelos erros de outras pessoas e se eu o estou concebendo, é para um bem maior.

— Eu espero que reconsidere... Isso pode te matar, Anastasia! Uma gravidez de risco... E eres tão pequena... – diz Christian com certa agonia enquanto anda para lá e para cá.

— Se isso aconteceu, é por algum motivo que não nos cabe entender. Eu te amo e eu espero que entenda minha decisão. – digo com firmeza, afirmando o que havia decidido.

- Entender?! Você está praticamente se suicidando! Merda! – diz Christian com tristeza e certo descontentamento com o que eu havia decidido.

— Eu sei que posso gerar nosso filho, Christian! – digo com seriedade.

— Não, você não sabe! Nosso filho tem poucas possibilidades de ser perfeito ou de sobreviver! Você está sendo egoísta! – ele diz em tom de acusação e isso me machuca profundamente.

— Eu sei o que é melhor pra mim, e eu nunca me perdoaria por perder essa criança! E egoísta está sendo tu, pois está querendo o impedir de viver por causa de suas incertezas! – digo com veemência – Ele já está se formando e eu o quero muito! Se não o quer, tudo bem, mas eu o quero e irei com ele para a América!

Assim que profiro as últimas palavras vejo a expressão de Christian mudar de autoritário e furioso para preocupado e tenso.

Sinto que eu peguei pesado na minha alegação, mas eu preciso que ele entenda que nada vai me fazer desistir dessa criança.

Minha Querida Francesa AnastasiaOnde histórias criam vida. Descubra agora