O Grande Dia

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POV ELLIOT

São 3 horas da manhã e a escuridão da manhã ainda predominava o céu. Nenhum resquício de sol tocava a aurora quando tive que acordar para aprontar-me para liderar a base de apoio da invasão à França.

Confesso que está tudo extremamente rápido, mas sei que Hitler não quer perder a oportunidade de entrar nessa guerra por cima e quer evitar um possível ataque à Alemanha .

Enquanto me arrumo, não consigo evitar um riso que escapa da minha garganta assim que lembro quando ensinei Anastasia a atirar ontem.

FLASHBACK ON

— Você precisa segurar a arma com segurança, pois ela alavanca pra trás com a propulsão que expele a bala! – explico para Anastasia quando ela atira com uma pistola e a mesma volta para trás devido à falta de técnica ao segurar a arma.

— Falar é fácil, né Elliot! – diz Anastasia me olhando com gracejo.

— É assim olha – posiciono-me por trás do corpo de Anastasia e arrumo suas mãos, fazendo-a segurar a pistola criando uma mão de apoio e outra de mira – Tá vendo? A esquerda apoia e a direita aponta. E com o indicador da mão direita você pressiona o gatilho.

Anastasia tenta novamente atirar com o meu auxílio e quando ela puxa o gatilho e atira, acerta uma das latas que eu havia colocado penduradas no galho de uma dar árvores no quintal.

— Viu só? A pistola não alavancou e você ainda acertou o alvo! – digo enquanto me afasto de Anastasia, deixando que ela tente novamente por conta própria.

Ela se concentra, ajeita a arma em sua mão como havia ensinado e consegue acertar outra lata, o que me impressiona.

— Uau, garota! Boa mira hein! – digo com admiração.

— É como costurar... Você sustenta em uma das mãos, marca o local e fura o tecido – e assim, Ana acerta a corda que pendurava a lata, fazendo com que ela caia ao chão.

Engulo o seco após ver tal habilidade e pego a pistola da mão de Ana.

— Tudo bem, já entendi, você sabe atirar... – digo andando pra longe de Anastasia com a arma em minha mão, abrindo-a e removendo as balas.

— Elliot! Volta aqui! – Ana corre atrás de mim falando de uma forma meiga – Eu quero continuar atirando!

— Você é o que agora? Sniper? Isso aqui não é brinquedo! – digo com severidade, terminando de remover as balas.

— Quem mandou você me ensinar?! Agora eu quero mais! – diz Anastasia, que para em minha frente com aquele olhar meigo e muito pidão – Por favor! Vamos atirar mais!

— Já disse que não, Anastasia! Ninguém mandou você se fazer de boazuda das armas de fogo e da costura! – digo de forma decidida.

— Ah é? Tá com medo que eu seja melhor que você? – ela diz me provocando, e aquilo mexe com meu ego, não posso negar.

— Você quer um duelo, é? – digo entrando em seu desafio.

— Pode apostar que sim! Quem acertar mais latas, ganha! – diz Anastasia confiante de que ganharia.

— Vamos lá, principiante! – digo, já sacando outra pistola de meu bolso e divido das balas em número igual para cada arma.

Entrego uma das armas para Anastasia e encho a superfície de um tronco cortado de latas.

Volto a me posicionar ao lado de Anastasia e me preparo para o duelo.

— Vamos lá... 1, 2, 3!

Minha Querida Francesa AnastasiaOnde histórias criam vida. Descubra agora