(Des)controle

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POV Christian

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POV Christian

— Anastasia é tua irmã, Christian. Tua e de Elliot... Tive um caso de muitos anos com Karla e Anastasia nasceu. Sempre lhe dei tudo do bom e do melhor, mas Karla se negava em receber qualquer coisa de mim depois que Anastasia ficou mais velha. Não sei se por culpa ou algo assim já que ela e Grace eram muito próximas. Por isso tenho em meu cofre uma quantia destinada a ela junto com uma parte da herança que é dela por direito. Vendi nossa casa de campo já que não usávamos e esse dinheiro é para Anastasia.

— Sobre a consulta com Flynn... Ele encontrou lacerações violentas dentro de Anastasia além de que seu hímen foi brutalmente arrancado, o que indica estupro... Foi Hyde. Tenho quase certeza. Fui atrás do maldito... Eu conversei com Anastasia, ela me fez prometer que não te contaria e me contou os detalhes do que aconteceu! Foi na noite do teu brandy de aniversário, ela facilitou a entrada e a saída de Hyde no porão além de pagar-lhe por isso... Verifiquei seu demandar e ele saiu ontem e não voltou. Fui até a casa dos Kavanagh e só estava Katherine lá, mas eu tenho certeza de que tinha mais alguém lá, Christian! Katherine não fuma e tinha muitos cigarros no cinzeiro, haviam dois pratos usados, duas taças de vinho, dois lugares na cama utilizados... Receio que sejam amantes, Christian!

— Estávamos vivendo dias tão bons que eu não queria estragar... Eu te amo, Christian... – e Anastasia se cai em prantos.

Palavras e palavras que não saem de minha cabeça durante toda a minha viagem para Lübbenau. Elliot vai com seu carro logo atrás de mim, guiando o comboio de buscas acionado por mim e Müeller.

Elliot lideraria as buscas aos arredores enquanto Müeller faria a busca inteligente por evidências e pistas.

E eu? Eu iria direto para a casa dos Kavanagh.

Chegando aos arredores de Lübbenau me separo de Elliot, tomando o rumo da casa de campo do meu sogro enquanto o comboio segue em direção à cidade e arredores.

Já são por volta das onze horas da noite e vejo luzes acesas na sala e ouço a radiola ligada.

Estaciono bruscamente e vou cegamente até a porta, batendo.

Katherine abre a porta e está com roupas de dormir coberta por seu roupão de pele já que está frio.

— Oh, meu amor! Você veio! – diz Katherine com seu sorriso envolto de seus lábios cheios de batom vermelho.

Katherine ameaça de beijar-me, mas empurro-a e vou entrando na casa transtornado.

— O que se passa, meu amor? – diz Katherine enquanto fecha a porta atrás dela.

— Pegue uma garrafa do melhor vinho, duas taças e me espere no quarto principal – digo enquanto vou me desfazendo de meu casaco e de meu quepe.

Minha Querida Francesa AnastasiaOnde histórias criam vida. Descubra agora