Pocket - No Escritório

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POV CHRISTIAN

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POV CHRISTIAN

Dias e mais dias se passam e nada do paradeiro do bastardo do Hyde. Procuro por todos os cantos desse país e nas províncias e nada desse infeliz!

Sinto-me frustrado por não conseguir encontrá-lo e fazer com que pague pelo que fez à minha pequena bem de baixo do meu nariz!

Só que desta vez Anastasia não pode saber do que irei fazer com ele, senão é capaz de esquecer-me completamente. Não pretendo assustá-la mais.

Meu peito dói todas as vezes que lembro do seu olhar, da sua atitude para com Katherine. Dói ouvir da pessoa que se ama que o que você fez é algo monstruoso e fora do comum.

Como ela pretendia que eu agisse? O que ela esperava de mim?

Como poderia ter compaixão em uma situação dessas?!

Sou um homem um tanto orgulhoso e controlador e quando as coisas saem do meu domínio eu perco a cabeça.

Há dias que não me alimento direito e mal realizo minhas necessidades fisiológicas como ir ao banheiro ou tomar banho. Obrigo-me a realizá-las quando preciso ir à SS.

Estou completamente dedicado na investigação de Hyde e também em minhas reflexões pessoais.

Como meu pai pode esconder que Anastasia era sua filha? Como ele pode esconder de mim? Do meu irmão? Da minha mãe principalmente!

Mas acredito que seja um legado dos Grey: sermos uns tremendos de uns filhos da puta que fazemos merda e magoamos a quem amamos.

Elliot, mesmo com aquela baboseira de Anti-Nazi, ainda está sendo o melhor da família.

Anastasia demonstrou ser completamente contra ao regime nazista também. Alegou que esse regime não me representa e confesso que ela me fez refletir sobre o que eu quero e o que esperam de mim.

Desvincular-me de minha ideologia é extremamente difícil pois cresci com ela além de fazer parte do meu trabalho e do meu dia-a-dia.

Mas de qualquer forma eu também não estou sendo fiel ao regime já que me relacionei e sempre fui apaixonado por uma francesa.

Que além de francesa, é minha irmã.

O quão filho da puta de um bastardo eu sou?

E além destas questões, tem ainda a carta de Karla que não sai de minha cabeça. Não estou preparado para perder Anastasia. Não agora que nossa relação está começando...

Mas homem, ela é sua irmã!

Merda

Merda

Merda

MERDA!

A minha vontade é de pegá-la nos braços e fugir.

Fugir para muito longe onde ninguém nos reconhecesse e pudéssemos viver em paz, finalmente.

Quem sabe assim eu poderia entrar em contato com quem eu realmente sou.

Não o Gruppenführer Grey.

Mas sim o Christian. Somente o Christian.

E em poucos dias terei de viajar pela SS acompanhando Hitler e meus companheiros para a União Soviética para assinar um pacto dom Stalin.

Um pacto de não agressão, o que quer dizer que nossos países estarão protegidos dos ataques uns dos outros.

Por um lado é menos um problema para nossa força tática.

Mas também é uma prévia de que haverá uma guerra.

Hitler não irá se contentar com pouco.

Ele irá começar a invadir países, disso tenho certeza.

Criamos em reunião um novo estilo de ataque que nos permite ampliar território ao mesmo tempo que ocupamos. Demos o nome de Blitzkrieg, e isso criou um sentimento de poder e gana em todos, principalmente com o teste da tática na Espanha.

Estou com receio de tudo ruir e a guerra explodir.

E o problema é que eu tenho a plena certeza de que isso vai acontecer.

Eu não quero nem pensar na minha pequena no meio disso.

Mas também não posso deixá-la.

Preciso pensar em uma estratégia que nos beneficie de alguma forma.

Nem que Anastasia vá para a américa com Karla para que esteja em segurança.

Nem que tenhamos de nos separar por pouco tempo.

Ela é o que me importa.

Minha Querida Francesa AnastasiaOnde histórias criam vida. Descubra agora