Após meu treino de seis anos com Zeus, eu voltei para a Itália, meu antigo lar, um lugar que nunca mais queria ver....
Decidi passar em minha velha casa e ver seu estado (aposto que não haveria mais nada), pois era um ótimo lugar para construir, mas ainda sim decidi tentar.
Ao chegar lá fiquei surpreso ao perceber que ela ainda estava lá do jeito que eu havia visto pela última vez, com exceção de que dessa vez estava crescendo muito mato nela, o que era de se esperar já que haviam se passado seis anos desde minha última visita.
Optei por passar no escritório e ver se ainda havia algo de interessante lá, não achei nada, mas uma coisa que me chamou a atenção foi que onde havia um quadro agora revelava um cofre, vazio...
Fiquei imaginando quem havia levado e o que havia levado. Será que era possível ter alguma coisa haver com a flecha que encontrara anos antes naquele mesmo lugar?
Assim sai em busca do dono daquela flecha dourada.
- Zeus, hora de trabalhar - dei a flecha para ela farejar, e ele de imediato o fez ele me levar até a parede onde havia um enorme mapa de meu pai, e apontou na Inglaterra - bom garoto - e assim montei em suas costas, afinal ele era mais rápido do que eu, além de parecer um cavalo...
Depois de algumas horas em cima de Zeus decido deixa-lo descansar e fazemos uma parada em uma cidadezinha turística. O hotel em que paramos era horrível, mas pelo menos podemos passar uma noite em uma cama descente em anos, o que para mim já estava ótimo. E logo adormeci...
Não tinha uma noite tão boa em anos, e parece que Zeus também, pois ainda estava dormindo. Decidi treinar até ele acordar. Treinei o máximo que pude em uma habilidade que não havia aprendido, a de lançar fogo pelo bracelete, que era de meu pai. Já havia tentado de tudo, comandos em vários idiomas, gestos, e até sai apertando todos os desenhos que havia nele mas nada havia funcionado.
Após poucos minutos de ter desistido do bracelete, Zeus acorda e avisa que já estava pronto.
- Calma garoto, dessa vez nos vamos de carro, acho que vai ser mais rápido assim, sem querer ofender... - eu disse. Ele grunhiu triste, mas assentiu.
Caminhei pela cidade atrás de algum carro rápido pois procura algo mais rápido que Zeus (o que era meio difícil em uma cidade como a que estávamos), foi quando eu vi o que precisava. Uma lamborghini veneno, preta com vermelho, e decidi que era ela que eu levaria, agora o problema seria como...
Foi quando tive a brilhante ideia de usar Zeus para distrair os donos (um casal), enquanto eu roubava o carro, eles ficaram fascinados ao vê-lo, e então coloquei o plano em cena, abri a porta do carro e liguei, pois eles haviam saído para ver Zeus e deixaram tudo no carro.
Eles se assustaram com o ronco do motor, e assim dei a Zeus a chance de escapar (havia dito para ele me encontrar na rua de trás), quando vi que Zeus havia conseguido escapar, arranquei com o carro deixando marcas de pneu no chão e os gritos furiosos do casal para trás.
Pilotei o carro umas duas ruas a frente e dei a volta para pegar Zeus. Agora o ponto importante era se ele cabia dentro do carro... Chegando mais perto do ponto combinado, consigo ver Zeus sentado na calçada, como se fosse uma estátua, e eu sei que ele só se moveria caso eu mandasse, por isso que eu amo esse cachorro.
Parei ao lado dele e abri a porta, foi por um fio que Zeus entro no carro, mas ele parecia ter achado confortável, pois mal saímos da cidade e ele já havia apagado (fico me perguntando como um cachorro daquele tamanho pode dormir tanto, nem eu durmo isso, ou durmo??)
Após um dia e meio sem parar de dirigir seguindo os comandos de Zeus, paramos em um posto no meio do nada pelo motivo de estarmos sem gasolina e com fome. O posto estava caindo aos pedaços e a loja de conveniências era um lixo, mas acho que terá os suprimentos necessários para o resto da viagem.
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Dark Hunter
FantasyCom intuito inovador e longe da normalidade, este livro trás a historia de Jake Collins, um caçador que tinha tudo pra dar errado, e deu mais certo do que poderia ser esperado, e acaba por ter uma equipe mais inesperada do que ele mesmo poderia imag...