Estava com uma dor insana, abri meu olho com dificuldade, estava tudo embaçado, olhei para os lados e percebi que estava em um quarto de hotel, minha cabeça parecia rodar, me levantei com esforço, senti minha cauda doendo muito, que merda nem tinha me transformado em humano completamente, completei a transformação e me curei rapidamente, procurei minhas espadas e vi elas juntas com as daquele caçador, agora minha ficha havia caído, ele poupou minha vida então ele também quer ser diferente dos outros, talvez seja o último da espécie dele já que lembro que o velhote disse que aquele era os últimos da Europa, ele disse que daria conta mais o meu coroa disse que ele tinha sido morto por uns daqueles caçadores, meu pai matou todos, me alertou que tinha sobrado uns quatro, sendo que ja podem ser muito velhos para exercer, por toda a Europa, ele deve ser um dos mais forte e generosos, quando me aproximo de minhas espadas vejo um livro antigo e bem cuidado que tinha desenhos das minhas espadas, comecei a ler e então descobri o real motivo de meu pai me presentear, ela selava o poder demônio em setenta por cento na qual o poder mataria um nefilin que herdará os mesmos poderes de seu pai.
Não me importava mesmo, peguei meus bastões e me dirigi para a porta mais algo me chamou a atenção, vi umas poças de sangue no chão perto de onde havia deitado, impossível meu poder de regeneração teria me curado, hum me recordei, só funcionava se eu estivesse acordado, mais senti o cheiro de outro sangue, sem dúvida era do caçador,e também senti um cheiro muito fraco e passageiro de alguma coisa, ele não era normal realmente, abri a porta e nesse momento ele surgiu pela direita com uma sacola de mercado e jogou em minha mão e disse:
- Você ainda e humano então senta ai e come.
Obedeci já que realmente estava sedento e esfomeado, comi vagarosamente já que tinha a eternidade me aguardando. Quando terminei fui em direção a porta e agradeci, quando me virei para a porta ouvi um passo e uma mão segurando meu braço, então ele me jogou para dentro do quarto e me disse:
- Você quer que treine você?
- O que você um mero humano treinar eu um nefilin?
- Gostei de lutar com você moleque, mais eu tenho muito mais técnica e muita mais habilidade para uma luta de verdade do que você, mas você luta por esporte e por raiva.
- Tanto faz por mim, mesmo sendo imortal e melhor ficar sempre mais forte.
- Começamos amanhã então.
A tarde ele me contou sobre a infância e a irmã que tinha sido levada para um orfanato aqui na Inglaterra.
Fomos para o sul londrino onde tinha uns campos abertos, ele me disse que o treinamento seria dividido em três partes: logica de combate, resistência física e mental e a técnica com as espadas.
Quando chegamos no local onde passaria os próximos meses em um treinamento onde não fazia a menor ideia se conseguiria aguentar. O local que ele havia escolhido era uma enorme clareira com um riacho passando pelo lado esquerdo, na clareira havia uma pequena cabana feita de madeira, e uma garagem, onde deixamos o carro que ele disse que “pegou emprestado”, e também creio que o dono não o veria de novo. Não chegamos nem a entrar na cabana, e ele já havia me mandado dar cem voltas na cabana. O que seria rápido, pois ela era muito pequena.
O tempo que demorei para dar as cem voltas, foi o tempo de ele preparar tudo dentro da cabana, sai com dois arcos, e não tinha a menor ideia do que faria com aquilo. E ai ele disse:
- Venha, vamos caçar, precisamos entrar em sincronia. – e jogou um dos arcos para mim, o arco era bem simples – isso é um arco recurvo, não o use para mais do que caçar, pois senão ira perder fácil.
- Ta, mas qual o sentido de caçarmos? Nós não temos nenhum estoque? – perguntei meio que certo da resposta.
- Até poderia ter feito um estoque, mas pensei que se pelo menos fizéssemos isso em equipe poderíamos aprimorar ataque em equipe.
Peguei o arco e analisei a forma robusta e tão antiga, parecia ser feita de uma madeira bem resistente e tinha uma linha de um material estranho parecia cipó mas era muito menor do que um.
Entramos na floresta e começamos a farejar dois javalis a uns 23metros para frente.
-Fico com o javali da esquerda-disse o caçador.
Concordei com a cabeça e mirei na cabeça da direita, quando ele deu o sinal disparamos as flechas simultaneamente me virei para ele e sorri com um ar de dever comprido, quando nos aproximamos dos corpos nos certificamos de ter matado a janta.
Após levarmos os corpos dos animaizinhos para a cabana ele me mandou pegar lenha para a lareira. Enquanto caminhava refleti no treinamento. Pensava em desistir, mas tinha muito orgulho para isso, e deixar o caçador saber que eu era fraco comparado a ele. Cheguei perto da pilha de lenhas e peguei uns seis tocos, e voltei para a cabana.
Ao entrar, ele já havia limpado todo os dois animais, e já os havia posto na grelha. E eu comecei a fazer a pilha para acender a lareira. E pensei, eu sei o nome dele?
- Ei, você já me disse o seu nome? – pergunto com certa incerteza.
- Na verdade não, me chamo Jake, Jake Collins. Mais alguma pergunta? –respondeu com um sorrisinho na cara.
- Por enquanto só mais uma. - falei
- Prossiga – ele respondeu.
- Qual a sua idade? – perguntei
- Quase vinte, porque?
- Queria saber quantos anos de treinamento você teve.
- Pouco mais de seis anos.
- E como evoluiu tanto?
- Dedicação, objetivo, e um treino no mínimo mil vezes mais pesado que o que passarei para você. E o seu nome é?
- Leonard – respondi
- Hm, bom nome...
Após aquela noite na cabana, meu real treino começou, e era extremamente pesado, pelo menos cem vezes mais pesado que oi de Jiusep, e pensei, como era possível um treino mil vezes mais pesado? É impossível.
Se passaram dois meses, e já não aguentava mais, sabia que estava extremamente mais habilidoso, tanto na luta, como na lógica. O caçador era um gênio, mas também era um exímio lutador, não havia ganhado nenhuma vez durante as “nossas brincadeiras”. Algumas vezes pensei em desistir da minha forma, sabia que se o fizesse talvez fosse possível o supera-lo, ou ao menos me igualar a ele, mas hesitava, pois minha parte humana lembrava-me de meu irmão, mas talvez por ele seria bom desistir pois ele faleceu na forma de demônio. Estava tudo muito confuso então perguntei a mim mesmo se deveria largar minha forma humana pela última vez, e a única conclusão que cheguei foi que a deixaria, mas no momento exato...
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Dark Hunter
FantasyCom intuito inovador e longe da normalidade, este livro trás a historia de Jake Collins, um caçador que tinha tudo pra dar errado, e deu mais certo do que poderia ser esperado, e acaba por ter uma equipe mais inesperada do que ele mesmo poderia imag...