Dark Hunter

The Vampire

Quando acordei estava deitado em uma cama de hotel, sentia que estava ensopado de algo, mas não conseguia saber o que era. Meu corpo não respondia, então eu gritei. Afinal era a única coisa que eu conseguia fazer no momento. Não demorou muito, então Katherine e Léo apareceram, eles vieram correndo, Léo quase tropeçou no próprio pé.

                - Jake, você está melhor? – perguntou Katherine. – Quando um vampiro fica muito tempo sem se alimentar, isso pode deixa-lo acabado.

                - Estou, só não consigo me mexer... – resmunguei.

                - Ahh, isso é só uma coisa legal de ser vampira, posso deixar seres imóveis. Mas apenas se eles estiverem inconscientes, e dura apenas algumas horas. – disse ela balançando a mão. E logo depois disso pude me mexer novamente.

                Levantei, e sentei-me na cama, então eu vi, meu corpo estava todo cheio de sangue, eles haviam tirado meu casaco, mas minha camisa e minha calça estavam praticamente vermelhas. Fiquei tentando me lembrar da noite passada, mas nada surgia.

                - Jake, temos que continuar, você consegue? – perguntou Léo.

                - É claro que consigo, só preciso de roupas novas, afinal, minha mala estava no carro.

                - Ta, vou ver se consigo achar algo pra você. – disse ele saindo do quarto.

                Após ele sair do quarto, Katherine fechou a porta, e se voltou par mim, ela me olhava com seriedade, após me olhar por alguns segundos, ela finalmente disse:

- Jake, você já se alimentou quantas vezes?

                - Olha Kate, Posso te chamar assim? – ela apenas acenou com a cabeça – Então, desde que virei vampiro, há poucas semanas atrás, nunca havia me alimentado de ninguém. E pretendia que continuasse por isso, até que na noite passada...

                - Jake, você precisa se alimentar, senão isso acabara com você. – disse Kate seriamente.

                - E não há nenhum jeito de eu voltar ao normal, ou mesmo não ter que me alimentar de sangue novamente?

                - Bom, eu já ouvi falar que fazer uma transfusão de sangue pode servir, mas é muito arriscado, e os dois podem acabar morrendo no processo. Pode ser que possamos achar algo na biblioteca do meu clã, mas teremos que enfrentar a minha mãe...

                - E quem ela é? – disse, pensando que fosse um clã pequeno, quando ela me responde...

                - Então, já ouviu falar de Maria, a sanguinária...? – disse ela com muita seriedade.

                - Sim, ela não foi quem deu o início dos vampiros junto com Vlad?

                - Exato, Vlad, o empalador. Então, Maria é minha mãe. – na hora fiquei sem palavras, mas ela continuou – Mas se formos realmente atrás de saber como, pode deixar que da minha mãe cuido eu... – então saiu do quarto deixando a porta aberta.

                 Quando ela saiu fiquei pensando, eu ainda tinha muitos objetivos para concluir, e para muitos deles eu não tinha nem o mínimo de poder necessário (Por que será que não para de vir problemas pra mim?). Levantei da cama e tirei a camisa toda ensanguentada. Quando terminei de tirar a camisa, Léo estava me esperando na porta com uma camisa preta lisa, e uma calça jeans surrada.