Bem não imaginava que ficaria tão exausto com o meu novo poder, eu simplesmente desmaiei enquanto voava, devia agradecê-lo, pois iria de cara ao chão, acordei em uma floresta com uma barraca improvisada em cima de mim, sai com muita dor nas juntas, engraçado pensei era meio desconfortante pensar que era muito fraco em relação ao meu mestre, era desolador pensar que mesmo sendo filho de um rei demônio eu era inferior a um caçador vampiro, mas deveria compensar o fato dele ter mais alguma coisa como uma raça extinta. Perdi-me em meus pensamentos orgulhosos outra vez, devo muito a ele apesar de só ter aprendido de verdade a habilidade de combate, eu não era nenhum pouco estrategista.
Após uns minutos ele aparece com um javali enorme nas costas como um herói de guerra e com sorriso de orelha a orelha e brincou comigo:
- Agora que terminei de caçar a mocinha pode começar a preparar a janta - dei risada com ele mais parecia preocupado comigo e eu estava também.
Convenceu-me de descansar e eu consenti, quando dormir sonhei com uma mulher que havia conhecido quando criança, ela era jovem e muito bela mais em seu olhar eu via que era uma vampira, uma muito importante, foi uns dias antes de o meu irmão ser assassinado por aquele insolente, mas minha cabeça fazia me lembrar dos olhos daquela vampira, acho que me tinha sido o único sentimento inexplicável da minha “infância” além do ódio, raiva, inveja e tristeza.
Quando acordei havia um belo pedaço de javali um pouco frio mais nada que eu não se resolver, comecei a desmontar uma boa parte das barracas improvisadas então resolvi acordar Jake que estava um pouco inquieto, sempre ocorria quando sonhava algo do passado.
Enquanto me espreguiçava e alongava ele terminou de desmontar os abrigos então caminhamos pra uma cidade pequena na Ucrânia, nos deparamos com um bar e então Jake virou para mim e disse para entramos, indaguei se ele queria beber e então percebi que ele queria pegar emprestado um carro, que naquele lugar seria meio difícil de achar algo que não estivesse caindo aos pedaços, ou cheio de bebidas ou algo assim, entrei no bar, sentei no balcão e então o barman virou para mim e disse:
- Vou ser breve - olhei para seus olhos que de castanhos virarão vermelhos e o reconheci.
- Vocês se acham muitos espertos, hein moleque? Tentar atacar seu tio, mas vou avisar apenas uma vez, que se atacá-lo eu terei que intervir, e não hesitarei de matar nenhum de vocês dois, mas como você não vai me ouvir saiba que ser for pego, a sua única chance de fugir é pela prisão, se não me engano ha um ser que pode ajudá-los lá.
- Sempre indiscreto né.
- Como ajuda, antes de se atrever a usar poderes secretos e extintos aumente seus reflexos, agilidade e controle mental, por que não te fiz para ser uma criança mimada, então honre seu sangue.
Olhei para fora e vi Jake parando uma picape e então me virei para o barman:
- Desculpe senhor quer alguma coisa - disse completamente humano, fiz não com a cabeça e olhei para Jake que estava entrando.
- Vamos já to com tudo pronto - me fitou os olhos então caminhei ate a picape com ele.
Enquanto saiamos senti a áurea de uma vampira muito poderosa, muito mesmo, então dentro do carro Jake me perguntou como achávamos o terceiro então disse:
- Apenas dirija - pois tinha que pensar em um meio de não sermos pegos.
Depois de doze horas dentro do carro resolvemos parar na estrada, enquanto Jake diminuía a velocidade a vampira passou em frente a o carro fazendo Jake rodopiar o carro, quando o carro parou, abri a porta e sai em direção da vampira, já estava com tedio demais e havia me recuperado o suficiente pra dar uma surra em uma vampira que perseguia a gente.
Jake saiu do carro com toda paciência do mundo mais levantou a picape e disse:
- Cadê o filho Da...
Neste momento um demônio roxo voou em direção ao Jake, que por sua vez jogou o carro na cara do infeliz, só nessa brincadeira ele derrubou umas três arvores grandes, sacou a lamina do bracelete, e partiu pra briga. Enquanto isso fui ver como estava a vampira. E ela esta em melhor situação que o demônio. Ela só tinha alguns arranhões e cortes, mas estava bem.
- Jake, falta muito ai?! – gritei pra ele.
- Não... – e com isso, ele arrancou a cabeça do demônio com as mãos, jogando sua cabeça pra longe.
Eu até tinha gostado da cena, mas a vampira parecia assustada, olhei no rosto dela e disse:
- Ei olha cá, não vamos te fazer mal...
Ela levantou o rosto e me olhou na alma, aqueles olhos, seriam os mesmos? Não, mas eram mais hipnotizadores, mais um ponto fraco: Vampiras.
Ela era magra tinha cabelos castanhos, ela era muito branca (e não vampiros não são todos brancos e nem brilham no sol), os olhos dela eram um azul bem claro, russa, sem quais quer duvidas era do clã Pavel, pela áurea era a rainha ou a filha, Jake estava vindo em nossa direção então segurei o braço dela e ela ficou de joelhos, quando Jake ficou um metro dela ela o encarou e entrou em pânico:
- Por favor, desertor não me mate, por favor, poupe-me.
- Calma não sou completamente vampiro e não sou de nenhum clã, meu nome e Jake Collins e o seu?
- Sou a princesa Katherine Pavel, do clã de vampiros russo. - a soltei e me apresentei.
- Eu sou Leonard, segundo reino, príncipe - ela me olhou com tamanho receio mais admirada, ou não.
- O que esta fazendo longe de casa?
- Eu fugi de casa, lá era muito opressivo e não aguentava mais aquela vida.
- Por que nos seguiu?- perguntei com certa ansiedade.
- A áurea de vocês e muito grande, mesmo sozinhas e juntas se tornam absurdas, tive medo só de sentir, mas a curiosidade me atraiu - disse sorrindo.
- Levamos conosco e arranjamos mais inimigos ou a deixamos?- Jake me olhou com certa suspeita. – Ela pode ser útil para controlar a sua sede.
- Leonard não seria cavalheirismo deixa-la aqui a mercê e ferida- olhou para mim sorrindo e com olhar curioso – mas só se a senhorita se comportar.
- Eu serei uma excelente professora- disse graciosamente.
Ela pulou nas minhas costas e seguimos voando, Jake parecia não gostar da habilidade de voar para longas distâncias então foi correndo. Nos aproximamos de uma cidade meio deserta mais foi o suficiente para arranjar um alojamento, enquanto fui descansar Jake a levou para cuidar dos ferimentos, dormi umas cinco horas, já estava mais descansado mas não 100% ainda, senti cheiro de sangue humano e isso me levou a pensar que não foi uma boa ideia dormir.
- Jake, Jake!!! - gritei pelos corredores ate ver a cena, Jake estava se alimentando de uma humana e Pavel estava do lado sussurrando no ouvido dele alguma coisa.
Meu poder de curar começou a restaurar meu folego, mais não os venceria naquele estado, então saquei as espadas e corri pra cima dos dois, então Pavel correu na minha frente e ficou parada, podia cortar sua cabeça facilmente mais parei como se estivesse sendo controlado, mas era minha parte humana dizendo que não poderia machuca-la guardei minhas espadas então ela segurou minha cabeça e abriu espaço para o pescoço deixando a minha jugular a mostra, mas não havia problema espadas de caçadores e garras de lobisomem dentes de vampiros não perfuravam mais minha pele então foi ai que ela tentou morder meu pescoço, ela mordia tão forte quanto um Leão mais não surtia efeito algum, segurei o pescoço dela e a joguei para trás caminhei ate Jake me abaixei e disse:
- Seu desgraçado, se você não parar ela vai morrer - ele soltou os dentes do pescoço da menina e me olhou nos olhos.
- Parabéns você conseguiu fazê-lo parar, será de grande ajuda no treinamento- disse Pavel ao meu lado.
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Dark Hunter
FantasyCom intuito inovador e longe da normalidade, este livro trás a historia de Jake Collins, um caçador que tinha tudo pra dar errado, e deu mais certo do que poderia ser esperado, e acaba por ter uma equipe mais inesperada do que ele mesmo poderia imag...