Prólogo

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Enquanto uma brisa suave fazia os cabelos da bela moça dançarem, ao passo que se esquivava habilmente do golpes de seus oponentes, O Corvo observava tudo há alguns metros dali, de modo que não poderiam notar sua presença. Seus olhos percorriam cada mísero movimento dela, a fim de estar preparado quando o momento certo chegasse. Não pôde deixar de sorrir brevemente ao pensar no esforço em vão da garota. Das sombras, fitou a lua fina que se estendia no céu, assim como algumas poucas estrelas.

É uma bela noite para um assassinato. Pensou.

Tornou a olhar para a moça, agora exausta pela batalha, seria tão fácil, nada divertido, mas era uma oportunidade única, uma morte que certamente valeria muito a pena. O Corvo fechou os olhos e respirou profundamente o aroma de algumas flores que havia ali perto. Então, sem mais delongas, colocou a macabra máscara sobre sua face, bem como o capuz negro do manto que usava, e enfim, partiu rumo ao seu primeiro grande show.


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