Complicações do Amor ( Romance Lésbico)

Capítulo 6

Talita

Chegamos e a cidade é simplesmente linda, eu observava tudo em volta, não queria perder nada. Pude perceber que é um lugar para se praticar alguns esportes ao ar livre rafting, rapel entre outros esportes praticado a céu aberto.

Eu amo esse tipo atividade. Fiquei excitada para conhecer melhor o lugar, porque havia alguns anúncios de cachoeiras e lugar para conhecer no turismo da cidade.

Já em frente a uma casa, com toques de antiguidade, Suellen abriu a porta, nos deixando entrar.

- Olha pessoal a casa não é grande tem quatro quartos, da para ficar três em cada cômodo.

- Pode ser – todos concordaram.

- E como vamos escolher quem vai ficar nos quartos? – Stefani perguntou.

Essa que eu quase não ouvi a voz, percebi um certo incômodo entre ela e a Duda.

- Podemos tira no palito, três grandes e três pequenos.

Jorge saiu para pegar os palitos e colocar na nossa frente.

- Vamos lá, cada uma pega um, mas não fala hein?! – O mesmo agitou.

Agitou como se fosse algo importante. Me pareceu que elas não queriam ter que escolher quem iria dormir com quem.

- Vamos acabar logo com isso... – Stefani esbravejou.

Ela tirou primeiro, depois eu e a Duda em seguida, as meninas na sequência.

- Quando eu disser já, vocês mostram.

- Vai logo Jorge – Stefani já sem paciência – quanta frescura.

- Nossa Ste, você ta nervosinha, hein?!

- Vai... Mostrem... – Jorge falou de uma vez.

- Ah! Isso tá combinado – Marcela zuou.

Olhei para Suellen que sorriu e vi a Duda olhando para o palito igual ao meu.

- Você que tirar de novo? – Duda perguntou.

- Que isso Dudinha tá tranquilo. – Marcela a abraçou, beijando seu rosto.

- Então vamos guardar nossas malas nos quartos porque eu quero beber. – Suellen se pronunciou.

Como chegamos tarde resolvemos que não iríamos á lugar algum.

Na sala depois de um banho. Olhei todos falando ao mesmo tempo, parecia que não acabava o assunto.

Os meninos e suas zueira, o Tadeu estava bem à vontade. Olhei a Duda falando e gesticulando lindamente, não tinha como não olhar. Eu ainda não tinha ficado tanto tempo perto dela.

Mais de longe com um copo na mão e o olhar fixo, notei que Stefani não parava de encarar a Eduarda.

- Olha pessoal eu pedi para o caseiro comprar umas coisinhas para nós, porque nós íamos chegar tarde.

- Ah espertinha você hein?! Suellen – Fernando zombou

- Então partiu beber.

Alguns partiram para o outro cômodo, menos eu e o Fernando que desviou o caminho ao me ver encostada no batente da porta.

- E aí gringa?

- Eu não sou gringa.

- Uau, você é brava!

- Eu não sou brava. – respondi seca

- Ok! – ergueu os braços em sinal de inocência – Quantos anos você tem?