Capítulo 8

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Talita

Chegamos em uma chácara enorme, tinha uma tenda com DJ e muita gente, olhei em volta e logo encontrei meu alvo: Bar.

Peguei uma bebida para eu, me separando do restante do pessoal fui dar uma volta para conhecer o lugar.

- E aí?

- Oi Fernando. - ele encostou ao meu lado.

- É perigoso ficar sozinha. - riu

- Eu sei me defender. - respondi seca.

- Nossa que menina brava. - brincou

- Tchau Fernando.

Sai andando na direção oposta, eu sabia qual era a intenção dele, mas eu não quero ficar com ele, então eu tinha que dar um jeito dele entender. Nada melhor que dar um gelo. Andei mais um pouco até minha cerveja acabar.

Percebi que tinha várias tendas com bebidas e me aproximei de uma delas. Um moreno, alto, olhos claros e barcos fortes, parou do meu lado.

- Será que eu posso te oferecer uma bebida? - olhei para ele e sorri.

- Claro!

- Prazer, Bruno. - me estendeu a garrafa.

- Talita - beijou cada lado do meu rosto.

- Eu nunca te vi por aqui.

- Sou de São Paulo... - respondi simpática - estou a passei com meu amigos - apontei para o pessoal.

- Ah legal! Se precisarem de guia... - apontou para si - conheço esse lugar como ninguém. - riu convencido.

- Que legal! Soube que aqui tem cachoeiras maravilhosas.

- E tem sim, quanto tempo vocês vão ficar?

- Temos mais alguns dias.

- Se você quiser posso levar vocês amanhã para conhecer a cidade, tem lugares ótimos.

- Claro, eu vou falar com eles sim. Amanhã seria ótimo.

- Eu tô livre! - brincou.

Ele é encantador, eu não estava exatamente afim dele, mas quando eu vi a Eduarda nos olhando de longe, fiz questão de provocar. Sem contar que eu estava louca para fazer as atividades radicais da cidade.

Pegamos mais uma bebida, antes de ir de encontro com os outros, peguei em seu braço, para mostrar que estava rolando algo.

- Pessoal.. - chamei a todos - esse é o Bruno, e olha só. Ele disse que se quiserem, amanhã ele nos leva para as cachoeiras.

- Caramba legal. - houve um burburinho.

- Claro que pode! - Eduarda falou saindo de perto.

- Acho que sua amiga não gostou. - falou no meu ouvido.

- Aqui é uma democracia, a maioria vence. - Sorri para ele - E a noite que tem de bom?

- Tem uma balada ótima, uma rave em uma chácara aqui perto. Acho que vocês vão gostar. - ele me abraçou - Posso levar vocês se quiser.

A galera ouviu a notícia e já começou a se agitar. Eu fiquei a maior parte do tempo com o Bruno, ele tentou avançar o sinal algumas vezes, mas eu não deixei.

Ele tentou me beijar mais uma vez , e cheio de graça virei o rosto encontrando a Eduarda olhando para nós, eu não sabia o porquê eu queria provoca-la. Só sei que não a perdia de vista. Até que não deu mais.

Ela sumiu e eu resolvi ir no banheiro. Entrei e fui até a pia lavei meu rosto e depois me encarei no espelho. Eu não conseguia parar de pensar naquela garota.

Complicações do Amor ( Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora