Capítulo 7

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- Não! – eu respondi veemente – Eu pago o castigo. – olhei para todos - tem um castigo não?!

Todos se olharam como se eu tivesse enlouquecido.

- Eduarda o castigo é tomar um copo americano de pinga pura. – Aline falou com receio.

- Ok! – olhei para ela – cadê? Eu vou beber.

- Duda isso é loucura, você vai chapar.

Eu ri com escárnio, porque eu preferia ficar bêbada de uma só vez a beija-la outra vez.

- Eu vou pegar! – Fernando levantou.

- Você vai mesmo beber? – Agora foi a vez da Stefani me perguntar.

Tamanha era sua descrença, em ver que eu preferia beber à beija-la.

- Tem que virar de uma vez. – Fernando agitou mais ainda.

Ele queria ver o circo pegar fogo. E eu não podia culpa-los.

Peguei o copo na mão, respirei fundo e começaram a contar.

- Um, dois, três e....

E.... Eu virei de uma só vez. Desceu rasgando, queimando cada centímetro da minha garganta, até cair no meu estômago como uma bomba e subir direto para minha cabeça.

Me deixando completamente bêbada no mesmo instante. Eu já estava alta, pelo quê eu já havia bebido antes, aquele copo foi só para acabar com a minha noite de vez.

Fiquei ali sentada, ouvindo todos dizerem como eu tive coragem, e o tamanho da loucura que eu havia feito. “preferir tomar aquilo a dar um beijo”. Ouvi alguém dizer, mais eu já não estava mais ali 100%.

- Acho que a brincadeira acabou. – Suelen anúncio.

Stefani levantou possessa e os meninos foram pular na piscina. Por que para eles tudo era festa.

- Vem Duda! – vi a mão da Suelen a minha frente.

Quero dizer mais ou menos, deduzi que era ela. Por que minha amiga nunca me abandona.

- Eu achooo melhor... – solucei - ... Não!

- Eu vou te levar para o quarto – falou paciente.

- Eu... Eu... To bem! – E ri.

- Venha! – Talita apareceu embaçada -  Vamos tomar um banho gelado.

- Você não... Vo... cê não vai me dar banho! – falei de uma vez.

- Eu levou ela para o banheiro e você Suelen busca um copo de leite para ela. – passou meu braço pelo seu ombro – Você é doida, sabia?!

Eu apenas deixei minha cabeça cair para o lado, já que eu não tinha mais condições de mantê-la de pé.

Talita

Dei um sorriso de canto. Parecia que eu sorria assim causava uma certa dúvida nela.

- E porque eu estava dormindo em seu braço?

- Porque? – sorri sem mostrar os dentes – Por que você chorou e eu te acalmei. Foi só isso.

- Eu chorei? – ela abaixou a cabeça envergonhada – o que eu disse?

Fui até ela.

- Nada – sussurrei – só disse que me ama.

- Vai à merda, Talita.

Complicações do Amor ( Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora