Capítulo 11 - Marinette

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—Tikki, eu estou te dizendo, foi muito parecido

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—Tikki, eu estou te dizendo, foi muito parecido... Era como se ele fosse Chat Noir. –Falei pela milésima vez, implorando mentalmente para que ela me revelasse se minha teoria estava correta.

Ela, parecendo ler meus pensamentos, protestou:

—Sei muito bem que você quer que eu revele se você está certa ou não. Mas nem pense, não vou falar nadinha, aliás, que eu me lembre você que havia pedido para eu não falar a identidade do Chat Noir, do dia em que se revelaram de olhos fechados.

Bufei, visivelmente irritada.

—Mas não posso voltar atrás? Eu só queria saber se eu estava certa...

—Não. Você me fez jurar, esqueceu? E eu não quebro nenhuma promessa, vai contra os meus deveres. –Ela respondeu.

Reviro os olhos.

—Se você quer assim. –Digo dando por vencida.

—Você, tá falando com quem? –Uma voz soou atrás de mim, e Tikki entrou rapidamente em minha bolsa.

Virei para trás, e dei de cara com dois olhos curiosos me encarando.

—Quem é você? –Pergunto, ao invés de responder a pergunta dele.

—Eu fiz a pergunta primeiro. –O menino falou rapidamente.

Suspirei fundo.

—Com o, er, Face...time. Facetime! Isso! Estava falando com um amigo por chamada de vídeo.

Ele me olhou, sem acreditar.

—E cadê seu celular?

—Acho que não é da conta de um estranho saber onde está ou não meu celular, não é?

Ele riu, e fez um sinal de paz com as mãos.  Depois me estendeu a mão esquerda.

—Luka.

Segurei sua mão, e cumprimentei. Olhei de novo para ele, e notei que seu rosto era muito familiar. Cerrei meus olhos, tentando puxar da minha memória de onde eu conhecia aquele garoto.

—Eu te conheço?

Ele coçou o queixo, depois riu.

—Depende, qual o seu nome? Não estou lembrado, mas você também é muito familiar. –Ele perguntou, e eu rapidamente emendei um "Marinette" a fala dele. –Marinette da sala da Juleka?

Concordei com a cabeça.

—Sou irmão dela, se lembra de mim? –Ele respondeu, e não contive: meu queixo quase foi parar no chão. –Poxa, estou tão irreconhecível assim?

Sim, ele estava.

Era quase impossível dizer que aquele menino, que estava na minha frente inspirando confiança, alto, e o melhor de tudo, lindo, era o mesmo menino tímido, do cabelo em cima dos olhos, aparelho e óculos que eu costumava ver na casa da Juleka.

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