Capítulo 12 - Adrien

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Quando Mari adormeceu, tentei ir embora, mesmo com a ferida dolorida

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Quando Mari adormeceu, tentei ir embora, mesmo com a ferida dolorida.

Não consegui parar de sorrir nem um instante, até mesmo quando algum vento batia no ferimento, e este doía.

Era, simplesmente, o dia mais feliz da minha vida.

Foi só quando cheguei em casa, que minha alegria acabou em poucos instantes: Plagg estava doente.

Eu tinha ficado tão preocupado, e ao mesmo tempo extasiado com o que havia acontecido que acabei esquecendo dele.

—Plagg? –Falei baixinho.

—Me leva até o Mestre Fu, por favor. –Ele suplicou fraco, sem o animo de sempre.

Fiquei tentando, a todo custo, me lembrar se já havia visto, ou ido ao tal Mestre Fu.

Não consegui recordar nada, e isso me deixou frustrado.

—Onde fica?

Plagg me olhou fundo nos olhos e, sem cerimônia, falou:

—Vou te levar lá. Mas temos que ir depressa.

Concordei com a cabeça, e antes de ir, verifiquei se a barra estava limpa.
Peguei minha mochila, coloquei meu celular, um lanche e com cuidado, coloquei Plagg também, de modo em que ele ficasse confortável.

Sai de fininho, mas fui pego, assim que coloquei um pé para fora da porta.

—Aonde você vai, Adrien?

—Pai! Que susto. –Levei as mãos até o peito, simbolizando que eu estava espantado.

Ele chegou mais perto.

—Você não me respondeu. Onde estava indo?

Pensei em todas as desculpas possíveis, mas não encontrei nenhuma cabível.

—Entre, está tarde. Não será bom para sua carreira profissional de modelo, se te virem com os olhos todos inchados de sono. O que vou dizer ao Vincent, o fotógrafo, hum?

Pensei em responder que os olhos não eram nada, em comparação a cicatriz que, agora, eu carregava um pouco abaixo do tórax, na barriga.

Eu não podia esperar a boa vontade de meu pai para levar Plagg aonde ele havia pedido. Ele estava em perigo, e eu não podia arriscar esperar até que amanhecesse.

—Não. –Falei baixo.

—O que disse?

Respirei fundo.

—Eu não vou entrar.

Meu pai me encarou frio, como sempre, mas eu podia sentir a exaltação dele.

—Adrien, eu não vou aturar mais um de seus caprichos.

—Não, não precisa mesmo. Porque eu não vou ficar aqui, esperando a sua boa vontade. –Dei-lhe um olhar duro, e sai pisando o pé – Passar bem. –Falei alto.

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