Garota Indelicada

Vamos pra casa!

Duas semanas depois...

Vitor P.O.V

Duas semanas haviam se passado. Saudade de ouvir a voz de Brenda me desanima a cada dia que passa. Sophia esta ótima, ganhando peso e finalmente ontem recebi a noticia de que ela não precisa mas respirar por aparelhos. Tem noção do quanto é bom isso?

Ela é tão forte! Todos os dias a médica diz algo bom dela... Ela é uma guerreira mesmo, assim como a mãe.

Já Brenda... Bom, ela continua dormindo! Eu converso com ela todos os dias. Sei que ela pode não me escutar mas... Tenho esperanças, se eu não tiver, acaba tudo!

Queria tanto que quando eu lhe desse um beijo, ela acordasse, assim como nos contos de fadas. Mas infelizmente, nada é como queremos.

Sinto tanta falta dela!

- Vai pro hospital? - Perguntou Anny me fitando.

Todos havia dormido aqui essa noite, tínhamos chegado tarde do hospital.

- Sim. - Bebi um gole de meu café.

Todos estão me ajudando ultimamente. Todos estão preocupado, medo de Brenda não acordar nunca mas.

Anny e Gustavo tomavam seu café da manhã, enquanto Celly e Lucas ficavam aos beijos na sala. Bryan estava dormindo ainda, como sempre, o ultimo á acordar!

- Pai de Brenda e Iris foram embora? - Perguntou Gustavo. - Nunca mas vi eles! - Comentou.

- Sim e não. Eles alugaram um apartamento, disse que Brenda esta naquele lugar por conta deles não querer sair daqui, então seria melhor... Acho que aliviou sua culpa. - Respondi seco.

Gustavo ultimamente esta agindo estranho. Dias há trás ouvi ele e Anny discutindo, e ele disse com todas as palavras que Sophia era uma aberração, e que se Brenda esta no hospital em coma agora, é por culpa de Sophia.

Pois é... Horrível o que ele disse. Não é a toa que nunca gostei dele. Nem comentei com Anny que ouvi isso, e nem tirei satisfação com Gustavo, só sei de uma coisa, da minha filha ele nunca chegará perto!

Subi as escadas indo para o quarto de hóspede. O quarto de Brenda está tão... Frio e quieto sem ela! Essa casa não é a mesma sem ela. Quem inventou a dor da saudade não sabe o que é sofrer!

(...)

- Todo mundo pronto? - Perguntei descendo as escadas.

- Sim. - responderam em coro.

- Ótimo. - Respondi. - Lucas e Celly vão no meu carro, e Gustavo, Anny e Bryan vão no carro de Gustavo, ok? - Perguntei pegando as chaves de casa.

Todos fomos para os carros e logo demos partida para o hospital.

(...)

- Aquela ali é a... - Disse Celly irritada.

- Joyce. - respondi seco.

Saímos do carro indo em direção á ela. Por incrível que pareça, Joyce parecia se preocupar com Brenda. Todos os dias ela esta aqui em frente o hospital nos esperando, e na maioria das vezes esta sem Mateus.

- Você de novo? - Perguntou Celly. - Já estou enjoada de olhar para sua cara!

- Celly! - Repreendi.

Ela me encarou. E eu entrei sem mesmo olhar para Joyce.

Sentamos na sala de espera, onde já havia virado rotina, não aguento mais vir aqui todos os dias.