*Continuação...
Brenda P.O.V
Aquele menino (Que ainda eu não sabia o nome) me puxou, me levando para a quadra... Não tinha ninguém lá, além de nós. Ele ficava me olhando sério, e eu ficava meia que confusa.
- O que tá olhando? - pergunto para o próprio.
- Estamos aqui há 15 minutos. E até agora você não me falou o que aconteceu. - Bufa.
- Não é porque você me ajudou que eu preciso te contar a história da minha vida. - Faço cara de debochada.
- Sério? Então estou perdendo meu tempo... - Ele se levantou sério.
- Calma... - Me levanto puxando ele. - Não vai me falar seu nome? - Pergunto fitando seus olhos azuis.
- Não vai me falar o que aconteceu? - Arqueou a sobrancelha.
- A reação com meu pai esta cada vez mais difícil... - Me sento novamente, e abaixo a cabeça.
Senti a presença dele, se sentando do meu lado novamente. Reparei que ele estava me olhando, e isso me incomodava.
- Meu nome é Vitor. - Fala tentando mudar o assunto.
- Até que enfim. - Sorri falso. - O meu é Brenda. - Encaro.
- Eu sei, ouvi a diretora falando com um homem sobre você. - Diz confuso.
- Pois é, eu sou o assunto nos corredores da escola. - Sorri fraco.
Ele apenas sorri abafado, e me olha. Ficamos em silêncio por uns 5 min.
- Eu vou pra sala, tenho que pegar minhas coisas. - Fala se levantando.
- Tá bom, vai lá. Vou ficar aqui pensando na morte da bizerra. - Digo fazendo ele gargalhar.
Ele vira de costas e sai andando. MENINO LINDO ESSE HEIN! Mas ele é muito sério, sei lá! Estranho...
Fiquei lá naquela quadra até o resto da aula, logo após o sinal bateu para todos irmos embora. Vou andando para a casa, não estava com cabeça para me despedir de Anny e Guh.Passei por uma rua super parada, tipo... Ninguém mesmo! Eu me arrepiava a cada segundo naquele lugar. Senti alguém se aproximando, e tudo que fiz foi aumentar meus passos.
- Cal..ma moça, não fu...ja de mim. - Diz com um "Sotaque de bêbado".
Era só o que me faltava, ser perseguida por um bêbado. - penso comigo mesma.
Ele começou a correr e até que para um bêbado, ele corre bem. Ele conseguiu me alcançar, e era o fim da linha!- O que você quer comigo? - Digo encostada na parede onde o próprio me prensou.
Já conseguia sentir o cheiro de álcool vindo de sua boca, e sentir sua roupa suja de barro. Aquele cheiro de álcool estava embrulhando meu estômago. Seu corpo estava colado ao meu, e eu conseguia sentir um nojo imenso dele... Empurrava o próprio, mas ele nem se mechia. Ouço um estrondo e o bêbado babaca cai no chão, an? Vitor?
- Será que seu pai não ensinou a não falar com estranhos? - Pergunta bravo.
- Como se meu pai ligasse para mim. - Penso alto.
- Olha aqui, eu não quero saber se seu pai liga ou não para você. Imagina se eu não chego, essas horas você estaria... - Ele grita.
- Olha aqui você, muito obrigada por ter sido o "Herói" - Faço aspas com os dedos. - Mas não tem direito algum de gritar, então abaixa o tom. - Grito e logo saí daquele lugar.
Eu hein, agora só porque me "Salvou" vem pagar de "Pai" me conheceu esses dias e já tá assim... Saí de meus pensamentos, ao chegar em casa. Percebi a presença de meu pai na sala com a aparência de bravo, o que não é novidade pra mim!
- Onde você estava? Olha a hora. - Ele pergunta gritando.
- Sério mesmo que você quer saber? Com muito prazer, eu estava sendo quase comida por um bêbado na rua, sabe por que? Porque não tem ninguém para me buscar naquela maldita escola. - Grito e subo as escadas.
Como eu odeio ele! Não estou aguentando morar aqui... Deitei na minha cama, e acabei dormindo!
Dados da autora:
Oiê meus amoricos 😂❤ Cês tão bem? Então, está aí mais um capítulo. Espero que gostem, e se gostarem deixe sua estrela ✨ Que é muito importante. E diga a opinião!
Bjos da Pekena 😍
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Garota Indelicada
Teen FictionBrenda Caroline é uma garota de personalidade forte. Com apenas 14 anos se viu na obrigação de ter que aceitar o fato que a sua conselheira que no caso era sua mãe, não estava mas por perto para conforta-la nas horas difíceis. Talvez, o mais difícil...