Garota Indelicada

Partiu casa!

(Coloquei essa música simplesmente porque é linda) ❤❤

Brenda P.O.V

Eu estava exatamente na entrada do hospital... Sim, na entrada! Todos passavam por mim como se eu fosse invisível, eu me cobria apenas com uma camisola fina de cor azul bebê. Por que eu estava ali exatamente? Comecei a andar pelos corredores tentando achar alguém conhecido, ou até mesmo as enfermeiras desses lugar... Estou tão confusa! Percebi a presença de meu pai na sala minúscula de espera. Ao seu lado estava Anny e Marcelly, como assim Marcelly? O que ela está fazendo aqui? Tentei me aproximar, mas uma corrente de ar me levava para longe deles. Até que entrei num quarto, um quarto nada agradável, e muito sem vida. As paredes pintada de branco, que dava o maior desânimo! Tinha alguém ali, quem era? Aah, meu Deus! Era Vitor, ele estava segurando minha mão. Mas como assim?

- Quando tiver tudo bem... Eu vou fazer o possível para você me perdoar! E se caso você não me perdoar, eu não sei como minha vida vai ser. - Ele fala soltando lágrimas.

Eu preciso acordar...

Vitor P.O.V

Fiquei esperando algum resultado, eu senti seus dedos se tocarem em minha mão... Mas por que não acordou ainda? Já chega... Quando ela tiver que acordar, ela vai acordar.
Me levantei e fui em direção a porta de cabeça baixa!

- Não vai não... Eu estou aqui! - Ela fala com voz falha.

Olhei para trás e vi ela com aqueles olhos brilhantes, estava fraca, mais mesmo assim era composta por um sorriso incrível.

- Graças a Deus você acordou. - Digo indo até ela e sorrindo. - Como você está? - Pergunto acariciando seus cabelos longos.

- Apenas dolorida. - Solta um riso fraco e senta na cama.

- Me perdoa, eu sei que fui um... - Tento falar, mais a própria me interrompe.

- Está tudo bem, Vitor! - Diz olhando nos fundos dos meu olhos.

Soltei um sorriso, e logo sai de seu quarto. Avisei a um médico que ela já havia acordado, e voltei a minha atenção pra Anny.

- Eu vou para a casa, depois volto pra ver ela... Vem comigo? - Pergunto a própria.

- Sim, não aguento mais olhar pra cara dessa falsa. - Fala olhando pra Marcelly.

Revirei os olhos, e me despedi de Luís e Marcelly.

(...)

Resolvi ir para a casa da minha mãe, apesar da implicância dela, ela até que da uns conselhos legais. Chegando em casa, mãe permanecia sentada no sofá (Provavelmente esperando eu chegar).

- Como está Brenda? - Pergunta preocupada.

- Está melhor... Se acontecesse algo com ela nunca iria me perdoar. - Falo imaginando se acontecesse mesmo.

- Mas não aconteceu, e é isso que importa. - Diz sorrindo. - Gosta muito dela né? - Pergunta parecendo já saber da resposta.

- Sim, espero não ser a toa. Você já sabe no que sempre da quando começo gostar de alguém? - Reviro os olhos.

- Não é porque não deu certo antes, que vai ser igual agora. - Ela diz seria.

- Eu sinto que ela é diferente mãe, ela não é igual todas as outras meninas! - Falo fitando minha mãe.