#10

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— Ele começou matando Tom — Hyungwon disse — temo quem será o próximo.

— Era um humano? — Kihyun indagou.

— Sim — Hyungwon respondeu — Wonho matou a mãe dele.

— É natural ele querer vingança — Changkyun murmurou e suspirou — como ele sabia de Tom?

— Eu não sei — Hyungwon bagunçou o cabelo e encostou a testa contra a madeira fria da mesa — eu não sei — murmurou, sentindo-se inútil por não conseguir ter descoberto nada.

— Tom não era famoso na época, era?

— Ninguém pesquisaria sobre um alfaiate de 240 anos na internet, Changkyun — o de fios de mel estendeu os braços em forma de rendição — desculpe.

Changkyun riu sem vontade e assentiu.

— Minhyuk, e a comida? — o de fios azuis rolou os olhos.

— Ah, incrível! Sou a empregada da casa! — gritou. Girou os calcanhares e voltou para a cozinha, onde cortava legumes para o caldo do rámen.

Kihyun sorriu sem mostrar os dentes, e olhou para Hyungwon em seguida.

— Vou para o quarto de Wonho, ele talvez não quer comer — Hyungwon disse — tenham uma boa refeição.

— Nos avise se precisarem de algo — Changkyun disse. O mais alto assentiu e subiu a escada, de maneira a caminhar até o quarto. Dessa vez, não bateu à porta, apenas a abriu: Wonho estava deitado na cama, encarando o teto pálido.

Fechou a porta, andou até ele e se sentou em seu colo. Wonho imediatamente sentou-se na cama e encarou Hyungwon.

— Como está se sentindo? — Hyungwon indagou em um tom suave.

— Estou na fase da negação — Wonho respondeu-o e chiou em seguida — me faça esquecer do mundo, Hyungwon — os olhos tristes de Wonho pediam por algo que Hyungwon queria e ao mesmo tempo não queria; não parecia ser o momento adequado.

— De que está falando?

— Estou com saudade dos seus lábios — Wonho tocou a nuca do mais alto ao sussurrar. Hyungwon deixou que os lábios macios de Wonho tocassem os seus e sentiu os braços quentes e fortes de Wonho o envolver. Tocou as maçãs do rosto de Wonho e aprofundou o beijo. Wonho afastou um pouco o rosto e sorriu — estou com saudade do seu corpo contra o meu — sussurrou e mordeu o lóbulo da orelha de Hyungwon — estou com saudade de ouvir você gemendo meu nome — Hyungwon o beijou mais intensamente.

Wonho apertou a cintura de Hyungwon enquanto esse rebolava em seu membro.
O mais alto empurrou o corpo de Wonho contra o colchão e retirou a camisa. Não havia cerimônias. Não havia motivos para fazer cerimônia. Sempre que havia uma discussão, ou algo triste ocorria, ou até mesmo porque estavam com vontade, sempre resolviam os problemas na cama.
Wonho tocou o corpo magro e esguio de Hyungwon, porém bem definido e convidativo. O mais alto voltou a beijar Wonho: as línguas travavam uma guerra, o beijo era quente, sedento e nenhum dois cedia. Wonho girou Hyungwon e ficou por cima dele. Passou a mão pela clavícula magra de Hyungwon, deslizou os dedos pelo abdômen até o cós da calça dele.

— Você continua lindo, mesmo com o passar dos anos — Wonho disse e molhou os lábios — ainda bem que é só meu — Hyungwon sorriu. O de fios vinho depositou um beijo no mamilo esquerdo do outro, e deu uma leve mordida e um chupão em seguida. Fez o mesmo com o outro, deliciando-se com os gemidos abafados e roucos de Hyungwon, que tocou seu cabelo e o puxou. Wonho, com a língua, traçou um caminho do peito até um pouco acima do umbigo do outro. Ao chegar ali, chupou a pele encarando Hyungwon, que mordia o lábio inferior.
Wonho adorava provocar essas reações em seu amado, e sorriu quando aproximou seu rosto do dele. Retirou a camisa e foi recebido pela mãos de Hyungwon, o acariciando e seu olhar que o queimava.

REISENDER 「 Changki, 2Won 」Onde histórias criam vida. Descubra agora