REISENDER 「 Changki, 2Won 」

#14

último capítulo da 1ª temporada sz

[ ❄️ .*+ ]

O Traveler estava escuro, e Jooheon logo sentiu uma orla de sensações negativas. Changkyun havia acabado de fechar a porta do carro e guardou as chaves ao aproximar-se do outro.

— Chang — Jooheon murmurou. Changkyun empurrou a porta de vidro e avistou cadeiras quebradas e uma porta entreaberta. Ele tocou a madeira da cadeira e respirou fundo. Sentiu o cheiro do sangue de Minhyuk e seu coração acelerou. Deu um passo e ele não foi oco: algo o preencheu, e ao olhar para baixo, avistou uma poça de sangue.

— Bambam — Changkyun cerrou os punhos e olhou para Jooheon, que molhou os lábios ao estender um papel para ele. Hesitante, Changkyun o leu, o amassou e jogou para o lado — eu vou arrancar a cabeça desse cretino — seus passos eram cada vez mais pesados à medida que aproximava-se do carro. Jooheon o acompanhou — mande uma mensagem para Wonho — Jooheon assentiu e retirou o celular do bolso ao sentar-se no banco da frente.

No pequeno papel que Bambam deixou, estava escrito o endereço da mansão de Bambam, a mais antiga da região.
Wonho leu a mensagem após dez minutos e velozmente dirigiu sua moto até o endereço mencionado por Jooheon.
Changkyun estava escorado no carro enquanto esperava por Wonho, esse foi possível ver após alguns minutos e ronronados da moto. Jooheon respirou fundo quando o de fios vinho aproximou-se.

— Minnie está lá também? — Wonho indagou.

— Está — e quem o respondeu fora Hyungwon. Wonho e o mais alto se entreolharam, como se brigassem por meio dos orbes escuros. Jooheon afastou Hyungwon, que ameaçou aproximar-se de Wonho.

— Temos que salvar Minhyuk e Kihyun — Changkyun disse — deixem a briga de vocês de lado pelo menos uma vez em cem anos!

Wonho e Hyungwon abaixaram a cabeça e assentiram lentamente. Uma janela da mansão foi aberta e Changkyun levantou o olhar: Minhyuk havia acabado de pular.

"Kihyun olhou para o sangue de Minhyuk em suas mãos e respirou fundo antes de começar a pensar em uma forma de saírem dali.

— Beba o sangue, Minhyuk — Kihyun elevou o tom de voz.

— Não posso beber sangue de hospital — resmungou. Kihyun revirou os olhos e arranhou seu pulso tão forte, que sangue começou a transbordar pelas frestas de sua pele pálida. Minhyuk logo teve suas presas à mostra.

— Então beba meu sangue — Minhyuk o olhou, incrédulo.

— Você pertence ao Chang, não pos... — Kihyun, impaciente, calou a boca de Minhyuk colocando seu pulso dentro da boca do outro, esse que inicialmente recusou sugar seu sangue. Deu-se por vencido e experimentou o gosto doce do sangue escuro do de fios rosados.

— Quebre as barras e vamos embora — Kihyun disse e Minhyuk assentiu.

O de fios azuis facilmente entortou as grades e eles puderam desvencilhar-se daquela jaula. O único problema era a porta. Os olhos velozes de Kihyun encontraram-se com uma das poucas janelas e cutucou Minhyuk — vamos pular — Minhyuk engoliu em seco. Ele aguentaria a queda de dois andares, mas será que Kihyun a aguentaria?

— Kihyun, você não aguentará a queda — Minhyuk murmurou e Kihyun o empurrou quando a porta abriu-se.

— Não se preocupe comigo, Minhyuk — o de fios rosados murmurou de volta e Minhyuk abriu a janela e dela pulou. Olhou, à espera de Kihyun, e teve uma surpresa desagradável: Bambam havia puxado a gola da blusa de Kihyun e o jogado para trás, de forma a fechar a janela depois. A única coisa que restara, fora o eco do grito de Kihyun."