Onde Kihyun é um cidadão do Norte que atravessou a fronteira entre as duas Coréias, e Changkyun é seu salvador - esse que esconde um passado sangrento preenchido por dentes pontiagudos.
1ª revisão: 07/01/2019.
Capa feita pela leitora mais linda do s...
quando eu vi que reisender chegou a 2 mil leituras:
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
eu não tô acreditando ainda, muito obrigada ❤️
[ ❄️ .*+ ]
Kihyun foi jogado contra a árvore larga. O aventureiro os olhou: sua boca estava entreaberta, e os olhos, arregalados. A reação de Changkyun para aquele ataque surpresa foi lenta, ele não esperava que alguém realmente fosse aparecer. O de fios de mel correu e desacordou o humano; não podia perder a viagem. Em seguida, postou-se à frente de Kihyun, que grunhia.
— Saia da frente — o garoto disse.
— Eu vou te deixar ir — Changkyun rebateu — se você ajoelhar e pedir perdão por ter tocado nele.
O som de uma arma carregada ecoou no ouvido de Changkyun. Kihyun tocou seu abdômen e o viu cortado. Chiou e encarou aqueles dois. Changkyun molhou os lábios e riu baixinho. Suas íris tomaram a cor vermelha e ele rapidamente desacordou o de fios mais claros.
— Você precisa mais que uma simples espingarda para me matar, criança — Changkyun debochou.
Kihyun se levantou com dificuldade e aproximou-se de Changkyun, que encarava aquele garoto fixamente. Ele recuou um passo, e Changkyun aproximou-se. Por fim, deixou-o partir.
— Por quê o deixou ir embora?
— Cabe a Wonho matá-lo, não à mim — disse. Olhou para Kihyun e se assustou com a enorme quantidade de sangue — vá beber o sangue, Kihyun — o de fios rosados torceu o nariz e andou, acompanhado de Changkyun, até o corpo daquele aventureiro.
— Chang... — Kihyun chamou seu nome manhosamente. Changkyun assentiu, o dando permissão para que saciasse sua sede. Kihyun aproximou seus lábios do pescoço do humano, hesitante, e sugou seu sangue.
Changkyun ouviu um murmúrio e olhou para o garoto que havia descordado. Cerrou os dentes e correu até ele. Imobilizou-o e o encarou.
— Você vem comigo, maldito — Changkyun murmurou.
O de fios de mel olhou para Kihyun, que agora tinha seus lábios e parte do queixo sujos de sangue. Kihyun olhou para cima, sentindo-se revigorado; o poder subia suas veias. Agora sentia que poderia proteger quem amava. Olhou para Changkyun ao limpar a boca e suas íris tomaram uma cor avermelhada. Não era um vermelho escuro, nem um vermelho claro. Era uma tonalidade que Changkyun jamais havia visto.
[...]
— Trouxe comida! — Changkyun exclamou ao entrar no Traveler. Empurrou o garoto e o fez sentar-se.
— Ótimo, eu estava com fo... — Jooheon parou de falar quando viu o humano ali — que diabos está pensando, Changkyun?
Kihyun aproximou-se e Jooheon sentiu uma energia estranha emanar dele. Teria ele bebido sangue humano?, Jooheon pensou.