#13

821 141 93
                                    

esse capítulo é fofo e eu chorei muito ao escrever o #13 e #14
ouvi Destroyer pra escrever a 4ª temp inteira, então se eu fosse você, eu NÃO ouviria ao ler esse cap

[ ❄️.*+ ]

— Tem certeza disso? — Hyungwon indagou — nós não vamos ter paz no Traveler caso você faça isso.

— Cale a boca — Changkyun ditou.

— Você falou com Kihyun sobre isso? — insistiu Wonho.

Changkyun rolou os olhos e adentrou no prédio.

South Korea, 14:04PM.

— Se ele não gostar, ele vai te matar — Hyungwon disse ao entrar no Traveler, sendo seguido por Wonho.

— Então o problema será meu.

Wonho riu baixinho e recebeu um olhar mortal de Hyungwon como resposta. Assim que Changkyun fechou a porta, Jooheon o olhou enquanto terminava de limpar o balcão. Ficou boquiaberto.

— Feche a boca, não diga nada — ditou Changkyun — Kihyun está no quarto?

— Estava terminando de organizá-lo — Jooheon respondeu — só saiu para passear com Hans.

Changkyun suspirou e subiu com o "presente" com o maior cuidado para não o deixar cair.
Molhou os lábios e bateu à porta. Na primeira vez, Kihyun pediu para que esperasse enquanto ele acabava de vestir a blusa. Destrancou a porta e sentou-se na cama, ao lado de Hans, enquanto escondia o livro que tentava ler.

— Pode entrar! — Kihyun exclamou. Changkyun empurrou a porta e sorriu — você está estranho.

O de fios de mel fez um gesto para que alguém parasse e olhou para Kihyun.

— Kihyun — o chamou carinhosamente — quero que conheça o Minhyuk.

Kihyun arqueou uma das sobrancelhas e Changkyun guiou o garotinho radiante até a cama de Kihyun, que piscou múltiplas vezes, tentando afastar as lágrimas. Lim escorou-se no batente da porta enquanto apreciava a cena: Kihyun ajudando o garotinho a subir na cama e o acolhendo em seus braços em seguida.
O menininho era tão branquinho quanto Minhyuk, e o sorriso assemelhava-se ao dele. Kihyun abraçou o menino, que sentiu-se reconfortado com aquele calor; era como se tivesse voltado para casa.

— O que acha de pintarmos o cabelo dele de azul-marinho quando ele completar 16 anos? — indagou Lim ao aproximar-se.

Kihyun riu e apertou de leve a bochecha esquerda da criança.

— Você o adotou?

— Não devia?

Kihyun permitiu-se chorar.
Ele tinha uma família. E a protegeria a qualquer custo. Changkyun beijou a testa de Kihyun e olhou para Minhyuk em seguida, sorrindo para ele, que brincava com seu colar.

— Obrigado, Chang — Kihyun disse com dificuldade, devido às lágrimas, e sorriu.

Changkyun o beijou lentamente, e Minhyuk cobriu os olhinhos enquanto gargalhava.

— Você prefere Lim Minhyuk ou Yoo Minhyuk?

Kihyun riu e acariciou os fios escuros de Minhyuk.

— Eu acho que eu devia mudar meu nome.

— Para qual?

— Lim Kihyun.

Changkyun mordeu o inferior ao sorrir e beijou Kihyun outra vez.

— Lim Minhyuk — o menininho murmurou, ainda brincando com o colar de Changkyun e acabou o juntando com o de Kihyun.

O de fios de mel olhou para baixo e sorriu. Afagou os fios do pequenino e Kihyun o observou.

— Chang — Kihyun o chamou — nós vamos o transformar?

Changkyun entreabriu os lábios. Não havia pensado nessa possibilidade.

— Nós podemos esperar ele completar quinze anos, ou... — Changkyun parou de falar quando viu que Kihyun rolou os olhos.

— Temos que começar a contar quando ele tiver sete anos, para ele se acostumar quando dermos a ele as opções.

Changkyun concordou e suspirou.

— Vamos pensar nisso depois — Changkyun disse e deu um selinho rápido em Kihyun, que se deu por vencido e sorriu entre o selar.

[...]

— Eu acho que quando Minhyuk ficar mais velho, vocês devem contar a ele — Wonho disse. A criança ria e abraçou a perna de Jooheon, que tentava andar até a cozinha — e vocês deviam deixar Minhyuk com Jooheon.

Changkyun inclinou levemente a cabeça.

— Ele tem uma ótima sintonia com Minhyuk — completou Hyungwon — ele vai cuidar direitinho do seu filho, Chang.

O de fios de mel sorriu.

— Ele lembra muito Minhyuk mesmo — murmurou Wonho e suspirou, deixando uma lágrima escapar.

Changkyun assentiu e observou Jooheon voltar da cozinha, ainda com Minhyuk agarrado à sua perna.

— Olha, Changkyun, daqui a pouco o café abre e essa criaturinha — apontou para Minhyuk — não desgruda.

Hyungwon riu alto.

— Você devia se acostumar, Jooheon — Hyungwon disse e deu leves tapinha em seu ombro — você será a guarda de Minhyuk quando ele ficar mais velho.

— Minhyuk?

— Sim — Changkyun disse — meu filho — sorriu — e seu protegido.

Jooheon olhou para o menino, que o olhou também e em seguida voltou sua atenção para Changkyun novamente.

— Nós vamos ter muito trabalho — Jooheon praguejou e Changkyun assentiu, sabendo que no fundo, aquilo era verdade.

Mas sabia que valeria a pena, se fosse para ver o sorriso de Kihyun, Changkyun faria qualquer coisa.

REISENDER 「 Changki, 2Won 」Onde histórias criam vida. Descubra agora