— Kihyun! — Changkyun exclamou ao ver que Kihyun não estava ali. Sentou-se na cama e sentiu uma certa tontura.
Kihyun abriu a porta do quarto, com uma bandeja e alguns pratos de comida em cima. Colocou-a no criado mudo e voltou para fechar a porta.
— Chang, você teve um pesadelo? O ouvi gritar lá de baixo.
— Eu não te vi quando acordei — seus olhos passearam por todo o rosto de Kihyun, que sorriu e tocou a bochecha do outro.
— Eu não vou a lugar nenhum — Kihyun sentou-se no colo de Changkyun e o deu um selinho demorado — acalme-se — disse ao tocar o peito de Changkyun.
— Me deixe sentir seu gosto de novo — Changkyun sussurrou e tocou o primeiro botão da camisa de Kihyun, que ajudou-o a desabotoar o restante da blusa.
Changkyun beijou seu pescoço e subiu para os lábios avermelhados de Kihyun, que recebeu o beijo lento de bom grado.
O de fios de mel arranhou suas costas, cortou o beijo e mordeu seu pescoço. Kihyun grunhiu e puxou o cabelo de Changkyun.— Vá devagar, Chang — Kihyun murmurou. Changkyun parou de o sugar e o encarou: Kihyun o selou vorazmente. O empurrou contra o colchão e sentiu as mãos de Changkyun apertarem suas coxas. O menor arfou entre o beijo e Changkyun girou os corpos, ficando por cima de Kihyun.
— Estava com saudades — Kihyun sorriu e envolveu suas pernas na cintura de Changkyun; puxou seu corpo contra o dele, sem pudor algum. Mordeu seu lábio inferior e o beijou novamente.
— Eu também estava, Chang — Kihyun desabotoou a blusa de Changkyun enquanto o beijava. O de fios de mel o fez sentar-se em seu colo, e Kihyun assustou-se com o repentino movimento. Isso, por outro lado, não o impediu de jogar a camisa de Changkyun em um lado qualquer do canto e o beijar de forma mais sedenta.
Changkyun tocou as costas nus de Kihyun e deslizou suas mãos por sua pele até que chegasse na cintura do outro, onde encravou suas unhas e foi agraciado com um Kihyun rebolando em seu colo.
Kihyun afastou seus lábios dos de Changkyun e dispôs beijos molhados por seu pescoço e clavícula. Passou sua língua pela extensão do pescoço de Changkyun e perfurou-o: Changkyun deu um gemido grave e apertou ainda mais a cintura de Kihyun.— Temos que dormir, Chang — Kihyun disse. Changkyun rolou os olhos e ajeitou Kihyun em seu colo. Beijou seu queixo, seu pescoço, seu abdômen até chegar em seus mamilos: ali fez movimentos circulares em volta da parte rosada e o mordiscou, de maneira a fazer Kihyun pender a cabeça para trás — C-Chang...
Changkyun então o beijou novamente.
— Tudo bem, vamos dormir — Changkyun disse e deu múltiplos selares nos lábios vermelhos e inchados de Kihyun, que mordeu o lábio inferior — não me tente, Kihyun — sua voz soou mais grave e os pelos de Kihyun eriçaram.
Kihyun riu baixinho e o deu um beijo na ponta do nariz antes de levantar-se de seu colo, pegar uma bolacha que estava no prato da bandeja e andou até o banheiro.
Changkyun jogou suas costas contra o colchão e encarou o teto: ele amava tanto Kihyun, que sequer podia pensar em uma vida longe dele.[...]
— Todos prontos? — Changkyun perguntou ao descer a escada com a mão entrelaçada a de Kihyun — independente do que aconteça: não olhem para trás.
Hyungwon respirou fundo.
— Jooheon já está na floresta, nas árvores que Mark indicou.
— E quanto a Mark?
— Está na entrada da floresta, nos esperando.
— Então vamos — Changkyun ditou e olhou para Kihyun, que apertou sua mão — vamos voltar todos vivos — sussurrou no ouvido de Kihyun e deu-o um beijo na bochecha.

VOCÊ ESTÁ LENDO
REISENDER 「 Changki, 2Won 」
FanfictionOnde Kihyun é um cidadão do Norte que atravessou a fronteira entre as duas Coréias, e Changkyun é seu salvador - esse que esconde um passado sangrento preenchido por dentes pontiagudos. 1ª revisão: 07/01/2019. Capa feita pela leitora mais linda do s...