A garota que eu quase beijei

Capítulo 17 - Entregues ao amor.

Ana

Os lábios de Christian envolviam os meus delicadamente e o seu beijo era suave. Sua língua fazia um trabalho esplendido me deixando nas nuvens. Ele fazia carinho em meu rosto com uma de suas mãos e a outra pressionava minha cintura de maneira forte, porém sem me machucar. Ficamos assim por um tempo que para mim se assemelhava a eternidade, a qual não queria deixar de estar. Christian aos poucos foi tornando seus movimentos mais vagarosos até que por fim sela nossos lábios de maneira carinhosa e deixa logo em seguida um beijo no topo da minha cabeça. Ele me puxa com as suas duas mãos para mais próximo do seu corpo e ficamos assim por um minuto ou dois até ele quebrar o silêncio.

- Eu quero namorar você. – Levanto meu rosto imediatamente e olho diretamente em seus olhos perplexa pelo o que acabo de ouvir.

- Co-Como? – O som que sai da minha boca é quase inaudível.

- Você desperta em mim sentimentos que jamais pensei sentir, baby. Você me faz bem e eu gosto de está em sua companhia, você é a minha melhor amiga... – Ele suspira forte antes de continuar. – Eu te acho a mulher mais linda do mundo e eu... eu sinto uma atração forte por você e eu jamais senti isso por mulher alguma. – Ele me lança um sorriso tímido - Eu acho que gostar não só dos atributos físicos como também das qualidades e defeitos da pessoa implica dizer que você está amando então, por isso, eu digo com todas as letras que eu amo você Anastácia Steele.

- Christian... – Somos melhores amigos, dividimos bons momentos juntos e ele tem muita importância na minha vida e sem dúvida alguma o que sinto por ele já não é mais algo fraternal, mas é por Christian Grey que o meu coração pulsa mais forte e minha mente teima em pensar sem parar, é no cara que não pode ver um rabo de saia que já corre atrás, naquele que as mulheres se jogam aos seus pés, é o homem que sem esforço algum pode ter a mulher que deseja. Mas, por que então, ele quer a mim? Eu não quero acreditar que ele esteja brincando comigo, não depois dele saber tudo sobre José.

- Eu não sou como ele, Ana. – Ele diz como se pudesse ouvir os meus pensamentos. – Não ouse me comparar a ele.

- Christian, por favor, eu estou confusa. – Digo segurando as lágrimas que ameaçam vir e me afastando dele.

- Se está confusa é porque você também sente algo por mim. – Ele diz se aproximando de mim e puxando o meu rosto para perto do seu. – Mas, é claro que sente senão não teria me beijado – Fala dando aquele sorriso de lado que só ele tem – Ana... Eu amo você e jamais te machucaria. Me deixa te mostrar isso? Eu te juro que minha intenção é só te fazer feliz.

- Eu sou problemática Christian, neurótica também, tenho manias e muitos defeitos. – Falo sinceramente.

- Eu sei. – Ele diz sorrindo mais ainda – E eu amo tudo isso em você. – Diz me dando um selinho e acariciando o meu nariz com o seu – Foram essas coisas que me fizeram amar você. Nada do que você venha falar vai mudar o que eu sinto, porque é real Ana e é muito verdadeiro.

- Você vai enjoar de mim. Eu não tenho nenhum atrativo físico que você gosta em uma mulher, Christian. E se a gente estragar tudo o que temos? Eu gosto muito de você, sabia? Eu não quero te perder. – Exponho todos os meus medos a ele.

Ele sorrir em resposta. Sorri dos meus sentimentos.

IDIOTA!

Levanto de onde estou irritada e decidida a deixá-lo sozinho como recompensa por está sorrindo como se tivesse ouvido uma piada muito engraçada.

- Ei! – Ele levanta num pulo junto comigo e me segura pelos dois braços me fazendo encará-lo – Você fica linda toda bravinha, sabia?

- Não! – Dou o meu olhar mortal para ele – Eu preciso entrar então, me larga. - Ordeno.