A garota que eu quase beijei

Capítulo 31 - Quando eu olho para você.

Ana

- Sim, sim... Pode deixar, assim que ele chegar de uma audiência eu lhe informarei. Obrigada Sra. Caterson, tenha um bom dia.

- Seja lá o que tenha para me dizer eu só irei escutar se for dito entre gemidos. – Christian diz colando o seu corpo ao meu de uma maneira que me permite sentir seu calor e a sua ereção. – Tão cheirosa, eu estava morrendo de saudades suas.

- Como você é carente. – Digo sorrindo. – Seja mais independente, homem! – Christian morde o lóbulo da minha orelha e desce suas mãos deixando-as no meio das minhas pernas, bem próximo ao meu sexo.

- A culpa é toda sua. – Ele me acusa e aos poucos tenta abrir as minhas pernas.

- Christian... – Gemo e o sinto sorrir em meu pescoço. – A senhoraaaa... hmmmm... Caterson pediuu... Delícia, Christian... hmmm... Que você ligasse para ela. – Ele me solta e nós dois começamos sorrir como idiotas. – Você disse que só queria que eu desse o recado gemendo, então... – Ele se aproxima de mim, segura meu rosto com as duas mãos e me dá um selinho demorado.

- Linda, gentil, de boa índole e coração e engraçada. – Diz e sela novamente os nossos lábios. – Obrigado Deus! – Fala olhando para cima.

- Bobo! – Faço uma careta divertida arrancando mais sorrisos dele. – Seu cabelo está mais comprido. – Digo alisando-os.

- Desde que um louco me deu uma apunhalada fui deixado em cárcere privado, uma das sequestradoras queria apenas o meu corpo então, eu fui submetido há horas ininterruptas de muito, muito sexo. – Por um momento até sinto pena dele e se não soubesse toda a história até acreditaria em sua versão. – Eu tenho até vergonha de dizer a você, uma dama, qual era a parte da minha anatomia que mais recebeu atenção. – Ele diz fazendo uma cara triste.

- Mas, quem fez isso com você? – Digo entrando em seu jogo. – Eu trabalho para um homem muito poderoso, ele é advogado, se você quiser posso fazer uso de alguns atributos meus e conseguir ajuda para você pôr essa criminosa que tanto lhe maltratou na cadeia.

- Que tipo de atributos seus você usaria? – Ele pergunta sorrindo com os olhos.

- Físicos. – Respondo num sussurro. Christian se aproxima de mim e enlaça minha cintura aproximando assim os nossos corpos. – Creio que você adquiriu alguns hábitos durante esse tempo em que passou encarcerado. – Digo enquanto queimo por dentro.

- Por quê? – Ele diz com a sua boca próxima a minha.

- Por que eu sinto que você está se aproveitando de mim. – Respondo encarando por pouco tempo os seus olhos cinza cheios de desejo, pois logo sinto seus lábios tocarem os meus. Christian me beija com desejo e provocação. Nossas línguas dançam em uma sincronia invejável, e isto só aumenta o calor que estava sentindo. – É melhor nós pararmos. – Digo o empurrando delicadamente.

- Você vai me deixar assim? – Ele pergunta levando sua mão até o seu membro contornando-o e me dando um vislumbre de toda a sua excitação. – Eu estou duro e louco por você, baby. – Diz voltando a se aproximar de mim. – A porta está trancada e ninguém entrará por ela a não ser que nós dois autorizemos isso. – Ele puxa meu cabelo me fazendo inclinar o pescoço, deixando-o exposto para os seus beijos e mordidas. – Põe as suas mãos na mesa e se inclina nela. – Pede sussurrando em meu ouvido. O obedeço. Christian se aproxima de mim colocando sua mão direita por debaixo da saia que estou vestindo, subindo-a um pouco, em instantes seus dedos tocam a minha calcinha e no segundo seguinte invadem o meu sexo. – Molhadinha. – Fala beijando minha nuca. – Isso vai ser rápido, baby. – Diz. Ouço o barulho do seu zíper e em seguida me sinto ser preenchida. As estocadas de Christian são rápidas e precisas e somadas ao barulho do encontro de nossos sexos mais nossas respirações desreguladas constroem a minha ruína, que vem mais rápido do que eu poderia imaginar. – Isso, Baby... Me suga com essa boceta gostosa e me leva a loucura junto com você. – Christian diz e é tudo o que preciso para explodir num prazer indescritível o levando junto comigo também. Ao gozar ele marca forte suas digitais em meus quadris e urra enquanto morde de leve as minhas costas. – Eu não me canso de você, Ana. – Ele diz me ajudando a ficar ereta novamente, mas sem sair de dentro de mim. – Amo você, baby.