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preciso ir pra esse paraíso
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Minhyuk e Jooheon não estavam na casa. Não vi seus sapatos na entrada e muito menos a TV ligada. Deviam estar aprontando alguma.
— Sua mãe é legal — Changkyun disse.
— Ela fala sem parar — murmurei. Changkyun riu e se aproximou de mim.
— Gostei da minha sogra — engasguei com o ar e procurei o controle da TV.
— Q-quer v-ver TV? — ri de nervoso — deve estar passando algo legal — Changkyun riu baixinho e tocou minha bochecha. Retirou o controle da minha mão e o colocou na mesinha ao lado do braço do sofá.
— No momento, eu só quero matar a saudade que estou dos seus lábios — minhas pernas bambearam. Changkyun me pegou em seu colo e me colocou em cima do sofá. Instintivamente, eu entrelacei minhas pernas em sua cintura e senti seus lábios contra os meus. Changkyun era uma droga, e eu estava completamente viciado.
O beijo era lento, tanto porque eu ainda estava aprendendo, quanto porque Changkyun gostava de aproveitar o momento. Sua mão tocou minha cintura e eu arfei, me afastando dele em seguida.
— Você fica tão fofo todo vermelhinho — beijou a ponta de meu nariz e bagunçou meu cabelo. Meus lábios tremeram e eu não sabia como responder — será que está passando algo bom na TV?
