Trinta

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Teddy

Voamos pela cidade tentando achar a casa de Cecil. Lembrava vagamente da conversa onde ela havia mencionado sua casa mas agora parecia impossível lembrar.

- Você sabe onde é cara ? - perguntou meu irmão.

- Não exatamente - Respondi ficando nervoso. Haviamos voado a um dia e meio do acampamento e uma mensagem nos disse para voltar. Mas não iria ainda sem tentar, não poderia ter saído em vão.

- o que você lembra ?

- ela falou que era um casebre de dois andares .. e tinha uma porta Amarela .. Ali ! - exclamei e fiz o pegaso descer em direção ao pequeno quintal da propriedade. Torcendo para ninguém ver um grande cavalo alado.

A casa parecia vazia mas a porta entreaberta sugeria que tinha alguém ali, ou algo.

- Pegue sua espada - sussurrei e segui para a entrada da casa.

A porta amarelo vivo estava entre aberta, quando me aproximei vi a marca de uma garra de 3 dedos descascando a tinta amarela.

Empurrei a porta e entrei silenciosamente,na sala não tinha ninguém segui com meu irmão logo atrás de mim em direção a cozinha que estava sozinha também. Porem revirada, cadeiras derrubadas e louças quebradas no chão um barulho estrangulador me fez virar e dar de cara com Cecil presa pelo pescoço por uma grande cauda verde. A dona da cauda era uma mulher réptil cheia de escamas e garras que estava no teto e nos encarava com desejo assassino no rosto.

Empurrei meu irmão bem na hora que ela atacou, ainda com Cecil presa a cauda ela avançou contra mim, desviei e usei a espada mas ela era rápida. Jogou Cecil longe na sala e veio com tudo na minha direção. meu irmão correu e foi ajudar Cecil. Me concentrei em me desviar de suas garras em quanto tentava acerta o seu rosto ou pescoço com a espada.

- você é bom nisso semideus - ela falou com sua voz repteliana. - mas sou melhor.

Ela usou a calda me puxou pelo pé, me derrubando. Ela se aproximou e continuou.

- Deve ser Teddy, estávamos esperando sua chegada. - Ela sussurrou me levantando pelo pescoço como fez com Cecil. E com as garras fez cortes em meu rosto. - Cada um dos seus irmãos tem um probleminha pra enfrentar, saiba .. o seu foi pedido em especial .. por sua namoradinha. .. em recompensa por tudo o que você disse.

Ela me jogou contra os armários e eu me choquei contra eles o sentindo quebrar. Cai no balcão em meio a madeira estilhaçada e com a garganta em fogo. O que ela dizia não tinha sentido, só queria me abalar. Procurei a espada mas não estava em lugar nenhum. O demônio Reptil se aproximou lambendo os lábios finos e já ia usar as garras quando uma espada a atravessou. Ela engasgou surpresa  virou se em tempo de levar um banho de um líquido de cheiro forte. Um fogo foi acesso e o monstro começou a queimar, silvando e dando gritos horriveis.

Com a ajuda de meu irmão, me levantei e corri para fora da casa que começou a pegar fogo também.

Cecil estava lá fora também, com uma faca na cintura e ja vestia a camisa laranja do acampamento.

- Vocês chegaram a tempo - ela disse vendo o incêndio.

- ainda bem - falei dando um sorriso, era bom vê la. Mas logo o sorriso apagou, seus outros irmãos também estavam por ai correndo perigo e o que o demônio falou .. - vamos em bora, o acampamento precisa da gente.

Com Cecil no pegaso com meu irmão, usei meus tênis alados para segui los pelos ceus.

- Pai, por favor não deixe que Àghata seja uma espiã. .. eu não .. - comecei rezando silensiosamente. mas o que poderia dizer ?

Os filhos de Apolo e a ruína dos deuses ( livro 3 )Onde histórias criam vida. Descubra agora