Os filhos de Apolo e a ruína dos deuses ( livro 3 )

Seis

Enzo

Era uma manhã fria e chuvosa ( para variar ) quando o conselho em fim se reuniu. Dois dias após eu explicar meu plano a Vika, todos chegaram o mais rápido possível.

Ao redor daquela mesa, os renegados se reuniram. Percy, Vika, Nico, Hazel, Connor e Thalia. Junto com Annie, will e eu.

Após explicar todo o plano do jeito menos louco possível todos estavam quietos.

- então você quer ir a grécia? - Jason começou.

- Sim, chamar a atenção do meu pai. - respondi nervoso.

- e se não der certo? - Hazel falou insegura.

- então se foi minha única chance. Nenhum deus responde aqui eu tenho que tentar - falei em tom de suplica.

- você vai com ele , irma? - Nico perguntou sério - acha esse plano um bom plano?

- um plano ruim é melhor que plano nenhum - ela disse encolhendo os ombros depois olhou para mim - Mas se enzo tem que ir, eu irei com certeza ao seu lado.

Sorri para ela tentando mostrar toda a minha gratidão.

- Certo, já é um começo - percy suspirou - mas temos outros problemas. Frank esta agora mesmo no Canadá, há muitos monstros a solta por la. Leo não sai mais da forja, e o que nós faremos? O que faremos em relação ao acampamento Júpiter?

- irei investigar esse novo meio sangue. - Nico falou rapidamente. - ainda sou o embaixador de Plutão. Irei descobrir mais sobre ele. Connor, preciso que venha comigo.

- porquê a eu? - Connor perguntou curioso.

- você é jovem e discreto, eu posso precisar de ajuda caso de me meter em apuros. - Nico explicou.

- ok - Connor concordou sério

- Vou ficar no acampamento com Percy e tentar manter a ordem em quanto você estiver fora - Annabeth falou e tentei não corar ao perceber que estava sendo tratado como líder.

Assenti sem conseguir falar.

- vou ao encontro de Frank - Hazel declarou o que ja esperavamos.

- Ficarei aqui porque sem Mia, sou o melhor curandeiro - Will falou sem olhar para ninguém em especial.

- é um bom começo - falei tentando soar animado.

Olhando cada um atentamente e eu via, o peso o cansaço mental e físico. Era uma guerra muito menos que desejada. Era desinteressante, lutar pela família que se virou para metade dos que ali estavam.

- Vamos nos organizar - disse me levantando e saindo pela chuva fina.

Fui em direção a enfermaria, além de alguns feridos que ali estavam, fui em direção a cama mais ao fundo, logo abaixo de uma janela para não perder nenhum raio de sol se quer Mia. adormecida do mesmo jeito que a encontrei nos bosques. Suas bochechas coradas e uma expressão não tranquila mas não aterrorizada. Só confusa.
Peguei em sua mão quente e dei um leve apertão.

- Vou te tirar dai - sussurrei para ela.

A porta da enfermaria se abriu bruscamente e 4 semideuses entraram carregando um quinto.

me levantei e corri para ver quem era mas me surpreendi, não era ninguém que eu ja tinha visto.

- campista nova - Falou ted, um garoto alto e ágil filho de Hermes. - a encontramos quando fomos nos despedir de alguns irmãos.

- Campistas partiram? - falei em choque.

Ninguém respondeu mas era óbvio que sim.

Olhei para a garota na cama. Ela era branca, muito branca e seus cabelos loiros eram quase brancos também, um leve rosado cobria seus lábios e se não fosse por isso, poderia dizer que estava congelada.

Will começou a agir usando a medicina como eu nunca fui bom e logo ja a havia tratado.

A garota gemeu e abriu os olhos, eram negros como chocolate derretido.

- onde estou? - perguntou ela

- segura, pegamos você bem a tempo - Ted se adiantou a dizer ansioso. - qual o seu nome meio sangue.?

- meio o que? - ela falou confusa, se sentando. - não me lembro de muita coisa, mas sei o meu nome. É Ágatha.

Pouco depois sabíamos pouquíssimas coisas sobre essa campista que parecia ter sofrido amnésia. Seu nome era Ágatha Snow, tinha 16 anos, nascida no Alasca e não sabia quem era seu pai ou mãe divino.

Logo organizamos um quarto para ela que levou seus poucos pertences, uma mochila que estava com ela e um pingente que estava no seu pescoço, tinha um floco de neve envolto em linhas roxas como um átomo decorativo de laboratório.

Nico a observava de longe.

- isso é esquisito. - ele disse finalmente - é melhor deixar alguém de olho nela.

- pedi para Tedd fazer isso - falei me virando para meu amigo. - ja vai?

- quanto mais cedo partir mais eu saberei - disse ele sombrio.

- Boa viagem - ele disse me abraçando.

- tome cuidado - falei. - esse tal semideus não está de brincadeira.

- tomarei - prometeu ele.

Com um último aperto de mão ele se foi.

Suspirei e fui me encontrar com Vika. Ja estava na hora de sairmos também.