Oito

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Nico

Cheguei ao acampamento Júpiter assim que Vika partiu, e não podia está mais chocado.

Não que os romanos não fossem muito rígidos, mas estavam ao extremo. Expressões sérias, todos fazendo suas funções e ninguém parava para conversar.

Passei por nova Roma rapidamente com Connor ao meu lado em silêncio. Ao chegar ao acampamento dois romanos estavam a nos esperar.

- Embaixador de Plutão. Sua presença é necessária - Disse um filho de Baco muito sério. Seus olhos expressavam frieza e confusão.

Andamos lado a lado em silêncio até a sala onde Reyna costumava comandar.

Lá dentro ocupando uma das cadeiras estava um garoto. Cabelos castanho-claro, um nariz arrebitado e rosto fino. Sentava se ereto como se ali fosse o único lugar digno dele.

Olhando melhor toda a sala observei as mudanças, onde estavam os cão galgos ? E o segundo trono havia desaparecido. Tinha somente um trono no centro da sala.

- Nico Di'Angelo. Embaixador de Plutão - Falou ele.

- Hmm oi - respondi.

Ele encarou me por um minuto como se espera se algo mais formal. Como não ocorreu. Ele continuou.

- Sou Alison, promovedor da nova ordem.

- nova ordem? - perguntei curioso.

- Isso, reyna e frank eram muito apegados aos seus pais divinos sem sombra de dúvida. Mas veja só, desde aquele terrível acidente com os gregos , deus romano ou não se calou completamente. Nossas defesas abaixaram, exércitos de monstros  atacaram, nos pegando hmm desprevenidos. Após muitas baixas, súplicas e confusão. Ficou mais do que claro que os deuses nos deixaram.

- vocês hmm .. estão abandonando os deuses?

- ELES nos abandonaram, nos so seguimos em frente. Não precisamos deles, somos fortes sozinhos.

- agora vocês são tipo cristãos? - falei observando seu rosto começar a ficar vermelho.

- Não estamos desacreditamos nos deuses, só não confiamos neles. Os maiorais, os donos de tudo, os que mais tem filhos.. não... esses não nos servem mais.

Ele respirou fundo e então continuou.

- o que veio fazer no acampamento ?

- meu papel como embaixador.

- seu pai não é bem vindo aqui.

- então vim aprender como tudo anda funcionando - sugeri.

- Você pode ficar senhor Di angelo, mas a qualquer menção dos velhos deuses, a qualquer voto de devoção, será banido assim como os outros. Agora.. - Começou ele a falar mexendo em seu anel no dedo, era roxo e havia um emblema.

Uma trombeta soou.

- ótimo - alison resmungou irritado - outro ataque. Vá, agora, e veja o que pode fazer. Voltaremos a conversar.

Saí da sala em busca da origem da trombeta e logo vi. Nas margens do Rio tibre, uma Hidra. Não uma com 2 ou 3 cabeça mas sim 11. Onze cabeças, não era um bom sinal.

Procurei Connor mas ele não estava em lugar nenhum. Corri me juntando aos guerreiros para começar a briga. Alison não saiu da sala.

Puxei minha espada de ferro Estíngio e avancei. A hidra atacava por todos os lados, abocanhando, jogando guerreiros longe, pisoteando.

- Em ordem ! - gritou alguém.

Todos os guerreiros se juntaram, espadachins a frente e arqueiros atrás e então o ataque começou.

Flechas e cortes por todo lado e a hidra aumentava sua fúria.

Me transportei para perto da hidra e ataquei suas patas cortando o máximo que conseguia. Mas então uma de suas cabeças virou sua atenção para mim, rugindo. Enfiei minha espada em seu olho com velocidade.

A hidra rugiu e levantou se levando minha espada ainda em seu olho. Balançando freneticamente sua cabeça ferida, sangue verde pegajoso estava por todo lado. Viajei pelas sombras voltando mais alguns metros e acabei do lado de connor que segurava sua espada curta é inútil.

- temos que leva la de volta ao rio. - ele disse olhando em volta.

- quem é o líder?

- o cara que te levou a sala de comando. - respondeu connor levantando um escudo para se proteger do jato de veneno lançando por uma das cabeças

O escudo começo a fumegar.

- essa é nova - disse ele largando o escudo.

Corri para o líder e tentei chamar sua atenção. Ele usava uma lança de bronze no qual tentava espetar o monstro.

- Temos que leva la de volta pro rio! - falei

- porque?

- não sei mas é um plano - respondi.

- não acho que seja - ele disse enfiando a lançar na pata levantada da hidra.

Ela rugiu e tentou esmaga lo mas o puxei pelas sombras para sairmos a alguns metros dali.

- Obrigado - falou ele desconfortável.

- temos que tentar - falei observando um campista ser atingindo por um jato de água quente.

- ok - concordou ele. E então gritou - A LEVEM PARA DENTRO DO RIO !

Os campistas ainda  de pé bateram seus escudos e começaram a encurralar o monstro que rugia para todos os lados. Os arqueiros lançavam flechas ao chão, para impedir que o monstro passasse por elas para atingir os soldados mais próximos.

Logo ela estava quase totalmente dentro do rio. Uma nuvem cinza se formou e junto com um trovão um raio desceu os céus direto para a espada de Connor que mirou, e lançou um super raio na hidra.

Com um longo rugido ensurdecedor, a hidra desintegrou se. Deixando somente uma cabeça boiando com minha espada presa a ela.

Muitas pessoas aplaudiram Connor e lhe deram tapinhas nas costas. Ele estava suado, mais branco que o habitual mas estava sorrindo.

- Foi um bom plano - elogiei.

- obrigado.

O líder nos encarava surpreso. Então sua surpresa se tornou ira.

- mau nos livramos de Um filho de Jupter que aparece outro - disse cuspindo no chão e virando as costas.

- Não ligue para ele . - uma campista falou. Era loira e esbelta. - estamos nos adaptando as mudanças, nem todos conseguem de primeira e outros entendem errado mas você foi muito bem.

Ela sorriu e sem saber o que dizer foi embora, sussurrando.

- Acho que ela gostou de você - falei sorrindo.

Connor continuava a vê la andar para longe.

- pode ate ser, mas veja,  ou melhor, escute. Ela estava dizendo uma prece. Ela rezava aos deuses.. - ele falou baixinho.

- nem todos aqui abandonaram os velhos hábitos - falei olhando para connor. - tem muita coisa que precisamos descobri por aqui.

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Os filhos de Apolo e a ruína dos deuses ( livro 3 )Onde histórias criam vida. Descubra agora