Autor de Propósitos - Trilogia Autor. #1 (Concluído)

Capítulo 48

   Sofia narrando♡

   Aproximação

Um mês depois..

Eu acho que um mês, nunca passou tão rápido.

Desde que minha mãe faleceu, esse foi o mês que aprendi a viver sem ela, e sem procurar felicidade onde não tinha.

Estou aprendendo ainda, mas, agora eu quero mudar, agora quero me mostrar presente e é isso, que tenho feito.

Não vou dizer que foi um mês fácil, porque não foi.

Ainda estou procurando emprego, estou lendo a bíblia aos poucos. Estou colocando, tudo em seu lugar.

Agora que fico em casa direto, voltei a cuidar da nossa casa, fazer uma comida saudável, voltei a cuidar de, Let.

Mesmo que ela não precise de tanto cuidado assim.

Minha irmã se mostrou mais forte que eu, ela mostrou que mesmo em meio a sua dor e em meio a desilusão de um relacionamento.. Ela tinha uma Fé, inabalável.

Eu ainda busco isso, não oro lindo como, Ethan e minha irmã, mas tenho me esforçado.

Ler a bíblia dá uma preguiça; muita das vezes. Mas, eu tenho conseguido ler aos poucos.

Ethan disse, que começamos assim mesmo, mas não podemos desistir.

Ele sempre tem me chamado pra ir em cultos com ele.

Neste mês, uma das melhores coisas, foi nossa aproximação.

- Vamos, Sofia? Vai ser bom pra você, se não se sentir a vontade, te levo pra casa. - Ele disse sentado ao sofá, num dia de semana qualquer.

- Mas.. Ethan, ainda não estou preparada, desde que minha mãe se foi, não entrei dentro de uma igreja. - Balancei as pernas nervosa.

- Esperarei seu tempo, mas, continue como você está, se esforçando em ler um pouco, orando aos poucos. Na hora que se sentir bem, me avise. Ficarei muito feliz. - Ele sorriu.

Lhe devolvi  um sorriso de lado, assenti.

Esses mês, quase não nos vimos, ele tem trabalhado muito, tem se esforçado cada vez mais. Tenho muito orgulho dele.

Ontem ele me convidou, outra vez.

- Ruivinha?

Dei um sorriso de lado, enquanto segurava o celular no ouvido.

- O que foi, Ethan? Quando me chama de, ruivinha, quer alguma coisa! – Ouvi sua gargalhada, ao pé do meu ouvido e sorrir.

- Isso é uma grande, calúnia... Contra essa pessoa linda, que eu sou. – Foi minha vez de, gargalhar alto.

- Você nem é, convencido, né? – Ouvi sua respiração mais forte. Fiquei arrepiada.

- Convencido? Olha.. Nunca ouvi essa palavra, significa o quê, ser lindo? – Eu imaginava nitidamente o sorriso no seu rosto e no olhar, como ele sempre ficava.

- Você está muito, felizinho, hoje em! Encontrou a mulher de sua vida? – Falei brincando, porém me senti incomodada. Pensar nele namorando ou casando, me dava um formigamento estranho no peito.

- Sofia! Encontrei ela à exatamente, dois meses e meio atrás, mas ela ainda não me encontrou. – Troquei o peso da perna, enquanto colocava o cabelo atrás da orelha, olhando o vento balançar as árvores, pela janela do meu quarto.

- É. – Não sabia o que, lhe responder.

- Vamos voltar ao assunto? Hoje você não me escapa! – Ouvi seu riso e sorrir.