Livro 2 Cap 5

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Acordo assustada com o barulho vindo do andar de baixo. Acabei adormecendo enquanto esperava o imbecil do Daryl.

Seguro minha cabeça, acho que bebi mais do que devia.

O mundo gira quando levanto, tenho que segurar na parede para não cair, olho para o relógio no criado mudo e vejo que já passam das 4h da manhã.

- Daryl é um caralho de homem morto! - falo alto e vou até a porta.

Quando estou descendo as escadas, vejo o idiota que estupidamente, divido o mesmo teto e mais estupidamente amo. Tem outro homem com ele, nunca o vi antes.

Daryl olha para mim, ele está com os olhos muito vermelhos, claramente bêbado.

- Lá vem a gostosa da minha mulher. - ele diz se soltando do idiota que o trouxe para casa, mas quase caí.

- Vejo que não foi só sua casa que sofreu um upgrade, a sua garota é muito melhor que vadias que normalmente frequentavam sua casa. E ainda mais quente pessoalmente, os vídeos não fazem jus a ela. - ele pisca para mim quando me aproximo.

Daryl dá de ombros e saí de perto.

- Eu agradeço que tenha trazido esse caralho para casa, mas ficarei ainda mais grata se saísse da minha casa. - falo com raiva.

- Nossa, que mal agradecida! Magoei. - ele zomba.

- O que quer para sair agora? - pergunto me aproximando dele.

Conheço muito bem esse tipo.

Ele me olha e sorri.

- O Daryl e eu, somos amigos a muito tempo, o trouxe para casa em nome da nossa antiga amizade. - fala sorrindo.

Estreito os olhos.

- Quanto quer? É isso ou eu vou chamar os seguranças e eles não vão ser tão gentis. - falo seca.

Blefo, sempre dispensamos os seguranças nos fins de semana. Preferimos ficar sozinhos e nossa casa é uma fortaleza, não é arriscado, a não ser que se abra a porta para o perigo como o Daryl fez.

O idiota ri e olha em volta.

Enquanto isso eu vejo o Daryl voltando do bar cambaleando, com uma garrafa de whisky.

Ele só pode tá brincando com minha paciência.

- Acho que dez mil pratas valem o esforço. Eu e meus amigos que estão esperando lá fora, tivemos muito trabalho com seu amorzinho. - diz com um sorriso nojento.

Canalha!

Vou até o escritório, pego um talão de cheques e volto. Faço o meu melhor para que ele não perceba que estou bêbada, enquanto preencho o cheque.

- Toma! - entrego o cheque para ele - Agora suma da minha casa. - digo seca.

Ele pega o cheque e sorri.

- Posso ajudar a levá-lo para cima. - diz olhando para o Daryl.

- Pode deixar que eu mesma faço isso. - digo com raiva.

Se o Daryl encher ainda mais minha paciência, eu posso aproveitar e joga-lo do topo das escadas.

- Então vou indo, foi um prazer conhecer a senhorita. E tenho certeza que o Daryl tem muito a contar. - ele pisca para mim e saí da minha casa.

Solto o ar. Isso poderia ter terminado muito mal. 

- O que passa por sua cabeça idiota? - falo alto.

Daryl me ignora e começa a subir as escadas. Ele se segura no corrimão, mas mesmo assim quase não consegue subir os degraus.

Conto mentalmente até três e vou até ele, antes que imbecil caia e quebre o pescoço.

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