Livro 2 Cap 27

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Sarah

Tom retoca minha maquiagem e faz os últimos ajustes no meu cabelo, depois sorri para mim.

- Linda. - diz me olhando.

- Concordo. - escuto a voz do Daryl atrás de nós.

Tom pisca para mim e sorri.

- Tenham uma boa noite e sorte com aquele canalha. - ele diz soltando o ar.

- Obrigada Tom, vou precisar. - digo sem ânimo.

Convencer o Paul a nos ajudar, a me ajudar, é a ideia mais estúpida do universo, mas preciso tentar.

Tom saí do quarto, Daryl se aproxima. Ele já está pronto e lindo como sempre. Patrick e Ryan não acham uma boa ideia ele ir, o Paul me odeia e com o Daryl, as coisas são ainda piores, mas o quero comigo, preciso do meu amor perto de mim e não teria escolha de qualquer forma, Daryl disse que iria de qualquer maneira. Ele está ainda mais pessimista com esse encontro e teme por minha debilitada sanidade.

- Não colocou a arma na sua bolsa, colocou? - ele pergunta segurando nos meus ombros.

Rio.

- Apesar de ser tentador eliminar aquele ser desprezível da terra... - ergo a sobrancelha - Não, não coloquei. 

Ele se abaixa e beija meu rosto.

- Sabemos que isso não vai funcionar, então não se desgaste além... - o interrompo.

- Vou ficar bem. - levanto e viro de frente para ele.

Daryl me olha com ironia.

- Sarah, sabemos também que em 99%  das vezes que diz isso, sempre termina em merda.

Isso é verdade, mas eu vou ficar bem, preciso ficar.

Ele segura no meu rosto.

- Se quiser, posso chutar as bolas dele. - diz olhando para meus lábios.

Tom passou um batom vermelho na minha boca, na mesma cor do macacão que escolhi vestir. É um macacão longo, de mangas compridas e um decote generoso nas costas.

Reviro os olhos

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Reviro os olhos.

- As bolas do Paul eu mesma chuto, se for o caso. - falo.

Ele ri e continua olhando para minha boca.

Daryl aproxima mais o rosto do meu e beija meus lábios. Ele passa as mãos no decote das minhas costas, sinto minha pele arder com o toque dele, mas o afasto.

- Não, para com isso. - digo saindo de perto dele.

- Não estou tentando sabotar esse plano infernal, juro. - fala fingindo inocência.

Olho séria para ele.

- Dessa vez. - ele completa e se junta a mim.

Ele não quer ir, não quer que eu vá. E tentou me convencer a semana inteira, mas tenho que fazer isso e ele sabe disso, só não quer aceitar.

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