Capítulo 30

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Assim que acordo, me arrumo para ir a casa do Luigi Bergano, suposto pai do bebê da Donna. Quando cheguei em casa ontem, depois de jantar com o Ryan, liguei para o Arthur e pedi para descobrir onde o Luigi mora. Ele me mandou o endereço hoje bem cedo.

Enquanto dirijo até o apartamento dele, fico cada vez mais certa que ele não pode ser como a Donna, Luigi mora em um bairro simples, nada parecido com os luxos que a Donna considera como pré-requisitos para viver. E ele nunca me pareceu uma pessoa ruim, muito pelo contrário, ele sempre sorria e cumprimentava a todos.

- Como alguém como ele, pode se apaixonar por uma vadia como a Donna? - penso alto enquanto estaciono em frete a um prédio residencial.

Toco a campainha do apartamento duas vezes, até que escuto a voz de um homem falando em italiano.

- È presto oggi, amore mio. (Chegou cedo hoje, meu amor.) - escuto ele falar enquanto abre a porta.

O Arthur falou que a Donna costumava visitar o Luigi, aos domingos com o pretexto de ir ao salão, que ela frequenta aqui perto.

Luigi abre a porta e arregala os olhos quando me ver.

- Non è il tuo amore. (Não é o seu amor.) - falo irônica.

Lembro que o Luigi já era um homem muito bonito quando eu ainda trabalhava na Black Swan, mas o tempo o deixou ainda mais atraente. Ele tem a pele em um tom bronzeado natural, olhos azuis claros e os cabelos negros. Deve ter quase dois metros de altura, como o James e corpo musculoso.

Lembro que quase todas as mulheres babavam quando ele passava, inclusive a vadia da Donna

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Lembro que quase todas as mulheres babavam quando ele passava, inclusive a vadia da Donna. Ela fingia desinteresse, mas eu percebia o jeito que ela olhava para ele.

- Sarah... Senhorinha Swan. - ele gagueja.

Entro no apartamento, mesmo que ele não tenha me convidado.

- Não se preocupe, Luigi. Meu pai "ainda" não sabe. - falo séria olhando para ele.

Ele respira fundo e fecha a porta. Depois caminha até o sofá e senta.

- Sinto tanta vergonha disso, não é o tipo de homem que eu quero ser. - ele fala envergonhado.

Sento em uma poltrona perto dele.

- Por que está fazendo isso? - pergunto encarando ele.

- Eu amo a Donna, sei que ela não é perfeita, mas eu a amo. - ele diz triste.

Aquela vadia do caralho, está bem longe da perfeição.

- A quanto tempo vocês estão juntos? - pergunto curiosa.

Ele me encara.

- Nos beijamos algumas vezes na empresa, antes do seu pai. Mas fazem alguns meses que estou fazendo essa burrada.

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