Estou tão bêbada que não consigo sentir nem os meus membros direito e minha cabeça dói tanto que parace que vai explodir a qualquer momento.
Patrick me olha preocupado e se aproxima.
- Tudo bem, Sarah? - ele pergunta tocando meu rosto.
Não estou, faz muito tempo.
- Sim. - digo com um sorriso falso e vou até o bar pegar outra cerveja.
Ele segura minha mão e tira a cerveja.
- Eiii... Já chega Sarah. Não quero ser chato, mas você já tá passando dos limites. A quantos dias não fica sóbria? E fica usando essas porcarias quase toda hora. - ele diz como se estivesse em uma sala de aula me dando uma bronca.
Riu e tento bater continência, mas desisto depois da terceira tentativa sem sucesso.
Puxo a camiseta do Patrick para que fique mais perto de mim.
- Você não é o caralho do meu pai, nem o... - paro de falar quando a dor aguda no meu peito reaparece só de pensar em dizer o nome dele.
Patrick sorri e passa a mão no meu rosto.
- O James? Quer seu namoradinho de volta? - pergunta irônico.
- Vai se foder, idiota! - falo com raiva e empurro ele para longe de mim.
Peço mais uma cerveja e viro quase de uma vez.
- Chega! - Patrick grita e me puxa pelo braço.
Eu tendo me soltar, mas fica difícil de fazer isso quando não consigo nem andar direito. Patrick não diz nada e praticamente me joga dentro do carro e entra do outro lado.
- Isso não tá muito divertido, Sarah. E eu não sou seu guardião, se quer alguém assim, devia ligar para o James.
Eu odeio o Patrick! Eu odeio ele.
- Me deixa sair dessa porra de carro, idiota do caralho! - grito.
Ele sorri e abre a porta do meu lado.
- Quer mesmo sair? Pode ir. - ele diz apontando para fora do carro.
Passo a mão no rosto e nego com a cabeça.
- Achei que não iria. - fala e fecha a porta.
Faz pouco mais de um mês que o James foi embora, a saudade dele e a dor no meu peito são tão fortes que eu simplicidade não consigo ficar sóbria. Isso tem me ajudado a dormir também, acabo desmaiando de tão bêbada e evito os pesadelos na maioria das vezes.
Fecho os olhos e vejo a imagem dos olhos azuis dele, o rosto próximo do meu, sorrindo e dizendo que me ama. Às vezes acho que vou ficar louca, se é que já não estou.
- Vem Sarah... - abro os olhos, nem percebi que dormi.
- Onde estamos? - pergunto sem reconhecer o lugar.
Patrick solta o ar.
- É a maior idiotice que já fiz, mas você está na minha casa. - diz abrindo a porta.
Ele dá a volta e me ajuda a sair do carro.
- O que estou fazendo aqui? - pergunto enquanto caminhamos para entrada.
É uma casa grande e bonita.
- Eu tenho culpa nesse seu estado. Se não tivesse insistido tanto, James não teria nos visto e ido embora. Então não acho justo que fique sozinha, pelo menos até melhorar um pouco.
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Is it love? Corporation
FanfictionSarah tinha um futuro brilhante no império que seu pai construiu ao longo da vida, mas depois de alguns acontecimentos e tragédias familiares, seu mundo quase perfeito desmoronou bem diante de seus olhos. Em meio a tantas mentiras e traições, ela fo...